Capítulo 42. Uma conversa sobre perdão.

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- O quê? - Digo surpresa

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- O quê? - Digo surpresa.

- Eu não iria falar sobre isso agora, iria investigar mais. Só que eu quero que vocês parem de pensar no João sendo o único suspeito. - O detetive William diz. - Uma pessoa me entregou uma carta e dizendo que ele matou Ana. Pode ser um psicopata.

- Meu Deus! - Digo assustada e coloco a mão na minha boca.

- Que psicopata? - Gabriela diz.

- Ainda não sabemos. - O detetive diz. - Eu sou novo na cidade, já teve psicopatas por aqui?

- Não, mas, pra mim quem é assassino é psicopata, então tem vários. - Márcia diz.

- Não... - O detetive diz. - Psicopata costumam se preparar bastante antes de assassinar alguém e é difícil ser preso, as vezes deixam marcas na vítima ou em cartas, tipo assinatura de que ele cometeu o crime, mas, não deixando claro quem é ele. Só que não vi nenhuma marca em Ana, então talvez ele não goste de deixar pistas ou talvez nem seja um psicopata. Não posso dizer que é só lendo uma carta. E psicopatia ou transtorno da personalidade antissocial é um distúrbio, de difícil diagnóstico, caracterizado por falta de empatia em relação ao outro e desprezo pelas obrigações sociais.

- Minha nossa. - Gabriela diz. - O que faremos?

Tiro a mão da boca nervosa e digo:

- Ele escreveu na carta? Disse de onde é?

- Claro que não disse, Anne. - Márcia diz.

- Eu não sei o que pensar! - Digo nervosa.

Já estava achando que João não fez nada com minha filha, mas, estou surpresa que existe um psicopata nessa cidade.

- Como eu disse não sei ainda se ele é psicopata. - O detetive diz. - Mas, a pessoa que me deu uma carta, imprimiu a carta, então não escreveu a mão. Na carta a pessoa ficou debochando de mim por ainda não ter o encontrado. Só achei estranho ele aparecer agora, ou até aparecer. Ele até ameaçou ir atrás de João.

- Sério? - Gabriel diz.

- Sim. - Detetive diz. - Deixando bem claro que João é inocente.

- O que o psicopata fez exatamente? - Gabriela diz. - Afinal pensamos que Ana morreu por causa dos vidros no pescoço e depois descobrimos que ela foi envenenada.

- Boa pergunta, Gabriela. - Detetive diz. - A pessoa que ainda não sei se é psicopata. Ele não falou dos vidros, ele falou do veneno. Que trouxe veneno para Ana, disse que conseguiria abrir o portão, mas agiu normalmente como se batesse mesmo no portão e ela abriu.

- Espera o quê? - Digo surpresa. - Está dizendo que minha filha comeu algo de estranho?

- Sim. - Detetive diz balançando a cabeça confirmando e fechando os olhos e depois abrindo os olhos. Ele para de mexer a cabeça e diz: - Uns doces que a pessoa ofereceu a Ana, a pessoa disse que precisava de dinheiro e que Ana foi boazinha em aceitar os doces e até pagou mais do que devia.

Se houver um crime... Eu não sou o culpado!Where stories live. Discover now