CAPÍTULO · 3

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Então... Quando eu coloquei uma classificação "madura" e +17 na história foi pq as coisas começam um pouquinho frenéticas por aqui 😳 aqui é reverso: começa pegando fogo pra depois se acalmar kk
Então oremos pela nossa ingenuidade há muito perdida e vamos nessa. Esse capítulo tem fogo 🔞🔥

Boa leitura!

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3
Humano · Reino de Alynthia
Estado de Halston, Capital Athelon

⚜️

A primeira semana serviu mais para que Averly se ajustasse àquele novo papel e a nova rotina. Silenciosa e obediente, apenas seguiu as criadas já experientes e observou e absorveu, vendo como a rainha gostava que suas roupas de cama fossem dobradas, memorizando a disposição dos inúmeros vestidos e túnicas e corpetes dentro do colossal armário do quarto real, tudo disposto por cor e modelo, impecavelmente arrumado.

Para o banho, a água tinha que estar fumegante e a essência favorita dela era de rosas vermelhas. Doce e enjoativo para Averly, que era mais fã dos cheiros cítricos, almiscarado e fresco do mato do campo, por exemplo. Mas não cabia a ela julgar. As toalhas feitas de puro algodão macio trazido do continente de Tyche, ao sul, precisavam estar aquecidas para quando ela saísse do banho e as usasse.

Depois do almoço, a rainha sempre se recolhia em seus aposentos para uma leitura e, durante esta, bebia vinho temperado com maçã e canela – quente nos dias frios, gelado nos dias quentes. Era sua bebida favorita para as tardes. A limpeza do escritório também ficava a mando de suas criadas pessoais, as únicas de sua confiança para transitar pelo cômodo, mas Juno – uma das criadas reais, uma garota da mesma idade de Averly agraciada com uma linda e imaculada pele negra e cabelos e olhos escuros, que a havia recebido alegremente – falou que o escritório ficava por conta de dez criadas selecionadas pela rainha em pessoa, portanto, estava fora daquela tarefa, bem como Juno.

Na segunda semana, ela já começou a ser confiada às tarefas. Juno grudou nela como um carrapato, o que não foi nem um pouco ruim já que a acompanhava nas tarefas para supervisionar e se certificar de que ela estava fazendo tudo certo. Controle de ordem, ela dizia com aquele sorriso largo de sempre, gostava de pensar em si mesma como uma supervisora. Até que não fosse mais preciso que ela ficasse olhando tudo que Averly fazia.

Na verdade, foi muito fácil memorizar tudo e podia agradecer a sua boa memória fotográfica por isso. Se era uma herança ou um dom desenvolvido, ela não sabia, mas sempre fora muito boa em memorizar letras, números, padrões e todo o tipo de disposição de coisas. Até mesmo Lady Zoia ficara surpresa com a rapidez com a qual ela havia dominado a escrita e a leitura, muitas meninas de sangue baixo pouco aprendiam antes de serem dispensadas – e caso fossem aceitas, continuavam com os estudos entre as Acompanhantes; caso não, voltavam à vida de antes e ficavam com o pouco que tinham aprendido. Mas Averly foi uma rara exceção.

O primeiro mês como criada pessoal da rainha chegou e passou e Averly já estava bastante à vontade e acostumada com sua nova rotina.

   Por um breve momento ela achou que, por estar na ala real do castelo e mais próxima do que nunca das Acompanhantes, Yeva daria um jeito de se esgueirar para dentro de seu novo quarto e insistir pelas fodas casuais delas até que Averly cedesse ao desejo fútil da carne. Para seu deleite – e leve frustração –, isso não aconteceu. Deleite porque ainda estava com raiva dela e, por um lado, não queria vê-la outra vez; frustração, por outro lado, porque esperava que ela fosse agir daquela forma mesquinha, então estava se preparando para dar a ela a melhor noite de sexo da vida dela, pronta para deixá-la rastejando como punição por ter sido uma grande vaca.

A Rainha de Sangueprata ✤ Fantasia SáficaWhere stories live. Discover now