CAPÍTULO · 15

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Esse capítulo tem de tudo, inclusive FOGO 🔥 MEUS AMORES 🚨🔞 De quem? Eu não digo 😶 só lendo para saber (e tombar com classe)

Mas quem avisa amigo é, nos preparemos e vamos!
Boa leitura!

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15
Castelo de Mármore · Reino de Alynthia
Estado de Halston, Capital Athelon

⚜️

   Quando Skyler voltou com Arista e Elowen para o castelo na madrugada daquele dia, todas ficaram aliviadas ao vê-las intactas. Principalmente Averly, embora procurasse não transparecer isso – e talvez tenha falhado um pouco, visto que, quando entrou no quarto logo cedo e seu olhar cruzou o da Rainha de Sangueprata, pareceu haver um infinitésimo momento onde as duas pararam de respirar até que o mundo voltasse a girar.

   Skyler sentiu... algo. Como um fio de energia. Estava extremamente sensitiva desde Philo, desde que havia experimentado o toque daquela névoa gelada em seus sentidos. Parecia estar em alerta, consciente demais, e quando Averly atravessou a porta do quarto foi como se sentisse um puxão no fundo de sua mente e por um instante isso foi tudo o que ela conseguiu sentir, nem mesmo o cheiro do sangue da garota pareceu relevante.

   Desde aquele dia, então, pela semana que sucedeu a ida à Philo, aquilo acompanhou a bruxa de sangue negro.

   E outras coisas estranhas aconteceram também. Quando retornou, Kalina estava muito melhor e até mesmo o ferimento parecia quase todo cicatrizado. Por mais que Skyler soubesse que não havia outra opção a não ser descer a lâmina de sua espada no braço dela para evitar que o feitiço a matasse, não podia evitar o aperto no peito ao ver uma de suas irmãs naquele estado.

   Kalina era uma guerreira e Skyler sabia bem que aquilo seria um baque para ela, demoraria até que conseguissem adaptar uma prótese e ela se acostumasse e se adaptasse a usá-la para continuar com suas tarefas. Outras guerreiras de seu exército já haviam passado por algo parecido antes e ela sabia que poderia ser um processo lento.

   — Bom, acho que você já está recuperada o bastante para que tenhamos aquela conversa. — Arista disse para Kalina.

   Elas estavam todas reunidas no quarto na tarde do dia seguinte e Kalina já estava totalmente lúcida e parecia bem mais forte, até sua pele parecia ter ganhado alguma cor. Skyler estranhou um pouco que ela parecesse tão bem, mas elas ainda não haviam tido a chance de conversar sobre tudo o que havia acontecido nas últimas horas.

   — E... qual conversa seria essa? — perguntou Kalina.

   — Antes de a merda toda acontecer — explicou Arista. — Você estava prestes a nos contar alguma coisa a respeito daquele caule. Você estava insistindo no formato dele, dizendo que não podia ser uma coincidência, qualquer coisa assim. Estávamos esperando que recobrasse a consciência para que pudesse concluir aquele pensamento. Ou não se lembra?

   Kalina revirou sua memória por um instante. As lembranças do momento em que o tenebrae mortis a atacou e da dor excruciante eram muito mais vívidas do que quer que tenha acontecido antes, isso era fato, então precisou de alguns segundos para resgatar aquela memória.

   — Me lembro. Falei sobre isso antes de abrir a tampa do frasco e pegar a porcaria do caule na mão... — ela disse pensativa. As bruxas concordaram. — Bom, pareceu uma teoria sólida na hora, mas agora já não tenho certeza. Talvez eu estivesse apenas imaginando coisas, mas... A forma como o caule estava retorcido me lembrou o formado da imagem do brasão da Casa Arkenthorn. A rosa de espinhos negros enrolada na lança prateada... Pareceu uma alusão para mim.

A Rainha de Sangueprata ✤ Fantasia SáficaOnde histórias criam vida. Descubra agora