CAPÍTULO · 41

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Lá vai uma pergunta aleatória: o que vocês achariam de um "trisal" por aqui? 👁👁 (Não envolve nenhum rebuceteio entre as bruxas principais, prometo kkkk spill the tea! Foi só uma ideia mirabolante que tive, nada concreto.)

Agora, vamos para o nosso tão aguardado momento da luta contra Atlas. O bagulho está sinistro mermãs... Apertem os cintos! Até demorei um pouquinho mais pra voltar aqui pq precisava de muita calma e concentração para deixar esse capítulo como eu queria. Enfim. Não vou nem dizer mais nada, vou manter o mistério vivo. Bora ler.

Boa leitura!

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41
Bruxas de Sangue · Reino de Alynthia
Estado de Halston, Capital Athelon

⚜️

As bruxas do Exército Real voltavam aos poucos do que pareceu um transe momentâneo. Ainda um pouco receosa, Skyler se aproximou de Averly após todo aquele ritual. Ela parecia... lúcida. Tão lúcida como nunca, consciente, alerta e tambemu preocupada, todas essas emoções misturadas em seu rosto sério de sobrancelhas franzidas quando Skyler tocou seu queixo e a fez erguer o olhar.

Havia algo em seus olhos que não estava lá antes. Determinação. Um tipo totalmente novo e feroz.

— Não sei se você tem ideia do que acabou de fazer — murmurou Skyler, olhando-a. — Esses cânticos já não eram cantados há milênios. Aprendemos sobre eles, aprendemos a entoá-los, mas isso que você fez... As guerreiras vão te seguir nessa guerra. Tenha certeza disso.

— Não haverá guerra — disse Averly, tão certa disso que poderia fazer qualquer preocupação parecer tola. — Não se chegarmos à Atlas primeiro. Quando o dia terminar hoje, espero que as baixas do nosso lado sejam mínimas.

— Também espero — confessou Skyler. — Não posso mentir e dizer que será assim, não há garantias em um confronto dessa magnitude. Mas tenho certeza que cada uma de nós irá lutar com tudo de si.

O som de uma corneta ao longe preencheu o ar, impedindo Averly de dizer qualquer outra coisa. Todas as bruxas olharam na direção das árvores. Skyler se virou, sentindo um arrepio subir por sua espinha. Era o aviso.

— Eles estão aqui — ela murmurou, olhando para a extensão da floresta de pinheiros. A corneta foi assoprada duas vezes, como havia sido combinado com as guerreiras que patrulhavam nos qidans caso avistassem alguma movimentação suspeita. Certamente um exército de Retornados não se movia como um exército humano, então não tinha qualquer possibilidade de elas estarem enganadas.

Haysen Altas estava batendo no portão. E quando ele entrasse, a luta começaria.

— Em formação! — a comandante Alitza bradou.

Averly se virou para ver as mais de duas mil bruxas que ainda não estavam no céu se aprumarem quando a comandante deu a ordem.

— A conta é simples — Averly ergueu a voz, atraindo a atenção de todas ainda de cima da elevação. — Não são duas mil de nós contra centenas de milhares deles. São duas mil de nós contra um deles. Haysen Atlas é o alvo primário e não podemos esquecer. Hoje, Atlas irá cair e Skazi irá com ele.

As guerreiras soltaram um grito de concordância.

— Como saberemos quem é ele? — perguntou Alitza. Algo importante, que não havia sido abordado antes em meio a toda a euforia do momento. — Para muitas guerreiras do Exército, Haysen Atlas é apenas um fantasma. Nenhuma de nós jamais viu seu rosto, mesmo nós que estávamos presentes na Hamartia na tarde do assassínio de Helene Arkenthorn. Ele é apenas um borrão escuro em nossas lembranças.

A Rainha de Sangueprata ✤ Fantasia SáficaWhere stories live. Discover now