Capítulo 31

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— Manuela, posso falar com você? A sós? — Alex pergunta. — Faço sinal de concordância com a cabeça.

Ele pega na minha mão e me leva para um canto onde possui poucas pessoas.

Me agarra pela cintura, me puxando para perto de si, me envolvendo num abraço apertado e carinhoso.

— Cheirosa. Você está linda. — Me beija.

— Obrigada. — Sorrio. — E você está muito atraente com essa fantasia. — Aperto teu amigão e ele solta um leve suspiro.

— Eu vou acabar te comendo aqui mesmo. — Mordisca minha orelha e eu posso sentir todos os pelos dos meus braços, se arrepiarem. —Vamos pro seu quarto?

— Se controla. — Falo em meio as gargalhadas.

— Não tenho culpa se você me deixa com tesão, gostosa.

Beijo ele apaixonadamente, e acho que ele retribui com a mesma sintonia. Depois de alguns segundos, falo que vou comer, pois estou com fome.

— Sempre. Parece que tem um dragão na barriga. — Nós dois acabamos rindo do comentário.

Após isso, fomos comer. Comi vários doces e salgados, um melhor que o outro. Quando me dou por satisfeita, paro e vou a procura das meninas. Encontro elas dançando com algumas crianças, e participo também da diversão.

Recebo um recado de dona Aurora, falando que Gustavo está me chamando. Vou até ele, que está junto com os seus parentes.

Ele me apresenta aos seus familiares e me elogia diante deles. Fico contente por ele pensar coisas boas a meu respeito.

A mãe dele vem até mim e finge me abraçar. Aproveita a oportunidade para falar:

— Eu conheço o tipo de garota que você é. — Não tente se aproveitar da boa vontade do meu filho, e dá um golpe nele.

— A senhora não me conhece para tá falando tamanha barbaridade. Não julgue o livro pela capa. — Digo e peço licença a todos para sair daquela roda.

Muita sacagem com a minha cara. Quem ela pensa que é pra sair falando assim? Ela nem me conhece! Não sou interesseira. Se estou aqui, é porquê estou trabalhando. E aceitei esse emprego somente para ganhar uma grana extra. A menina e o pai gostam de mim, pelo fato de eu ser uma pessoa boa!

Avisto meus amigos sentados bebendo refrigerante. Vou até eles e comento o que acabou de acontecer. Minha prima quis tirar satisfação com ela, mas eu achei melhor não.

Alex sugeriu eu pedir demissão, mas isso não é necessário. Quem me julgou foi a mãe dele, não o próprio Gustavo.

Alex sussurra no meu ouvido para irmos para o meu quarto, “relaxar". Aceito e puxo ele em direção ao cômodo que durmo.

Ao chegar, eu tranco a porta para que não ocorra o incidente, de alguém entrar.

Ele senta na cama e eu abaixo a calça dele rapidamente. Em seguida sua cueca e coloco minhas mãos no seu pênis.

Passo a língua somente pela cabecinha e o levo a loucura. Ele geme me xingando e solta palavrões. Adoro provocar ele!

Coloco seu membro na minha boca até onde cabe, e o que sobra, eu massageio com as minhas mãos.

Ele pega na minha cabeça e fica empurrando para ir mais rápido. Aumento os movimentos e quase me engasgo. Os gemidos que ele solta, falando o meu nome, é muito prazeroso ouvir isso.

Ele goza na minha boca e eu engulo todo o líquido. Olho pra ele e sorrio. Ele retribui o gesto e beija a minha testa.

Me encosto na cômoda. Ele tira o meu vestido e beija os meus peitos. Começa a beijar e chupar o meu pescoço e em seguida, deixa várias marcas perto dos meus seios.

Faz uma trilha de beijos até a minha vagina e eu me estremeço toda. Quando ele lambe o meu clitóris, jogo a cabeça para trás e gemo. Cravo minhas unhas em suas costas sem me importar de como irá ficar.

— Eu preciso de você... Quero você dentro de mim! — Necessito disso.

Ele pega seu amigão que está duro e coloca a camisinha. Me penetra lentamente. Grito pelo seu nome e puxo o seu cabelo, o que dá para puxar.

— Vai, Alex! Acelera essa porra. — Imploro.

— Tá bom, gostosa. — Da um tapa na minha bunda.

Ele me obedece e inicia uma movimentação de vai e vem, rapidamente. Aperto a madeira da cômoda e grito com vontade pelo prazer que ele me proporciona. Espero que ninguém ouça.

Arranho novamente as suas costas e ele anuncia que está chegando ao seu clímax. Tira o pênis de dentro de mim e goza nas minhas coxas.

Me ajuda a vestir minha roupa e quando me olho no espelho, vejo o meu pescoço cheio de chupões.

— Porra, Alex. Tudo tá marcado.

— Minhas costas também. — Me abraça por trás e aperta minha bunda.

Cubro com maquiagem e saio do quarto com ele.

"Seja qual for a matéria de que nossas almas são feitas, a minha e a dele são iguais, [...]"
— Catherine em o Morro dos Ventos Uivantes

Aquele OlharOnde histórias criam vida. Descubra agora