Capítulo 33

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A manhã de hoje foi muito legal. Fiz um piquenique com Thessa, Sofya, Lamar e Alex. Laura e Josh não estão se comunicando com a gente desde que a verdade foi revelada.

Ana nem se fala, não sei o que aconteceu com ela, ninguém sabe de onde ou como ela possa está.

Fui ao café e shopping com as meninas. Comprei várias roupas, sapatos, produtos de maquiagem e alguns acessórios.

Após isso, concordei em ficar com Alex na casa dele para assistirmos Sol da Meia Noite. O pai e a madrasta dele estava lá.

Aconteceu uma briga de pai e filho e eu não pude fazer nada além de ficar calada. Pensei em mandar eles pararem, mas óbvio que não iam me ouvir.

O pai deu um soco no rosto dele e ele retribuiu. Ambos estavam com sangue escorrendo pelo nariz.

O pai dele disse para ele pegar as coisas e sair da casa. Falou que ali ele não entra mais. Fez questão de acrescentar que Alex não é nada, é um zé ninguém e que a mãe deve estar feliz por ter se livrado de alguém ruim como ele.

Ao ouvir isso, Alex sai e bate a porta com força. Saio atrás dele, mas não consigo alcançar. Ele entra no carro e sai numa velocidade alta.

Ele está com muita raiva. Esqueceu até que eu estava ali. Tive que voltar de táxi e desde então, não falei com ele. Pensei em ligar ou mandar mensagem, mas meu orgulho não permitiu.

São duas horas da tarde e eu pedi permissão a Gustavo para levar Clara para passear. Mesmo sendo domingo, eu quero passar a tarde com ela.

Quando saio do banho, visto um vestido lilás e calço uma sandália na cor nude. No rosto, passo somente uma base e um pouco de blush. Realço minhas sobrancelhas e estou prontíssima!

Quando saio do prédio, vejo um carro estacionado na frente e ao olhar, reconheço o homem. É o motorista de Gustavo. Entro no carro e ele começa a dirigir.

***

Enquanto eu estava olhando alguns brinquedos, Clara saiu do meu campo de vista e eu a perdi. A procurei loucamente e desesperada. Perguntei a algumas pessoas, dizendo características da menina, mas ninguém tinha visto.

Depois de alguns minutos procurando, acho ela sentada num banco com um cachorro machucado em seu colo.

Corro até ela e sento ao seu lado.

— Meu Deus, Clara, você quase me mata agora. Sumiu assim por quê?

— Eu vi esse cachorro e seguir ele. Sentei aqui com ele, pois ele não aguentava caminhar. Está com a patinha machucada, Manu. Eu vou levar ele pra minha casa.

— Tá bom, mas antes iremos passar numa clínica veterinária. Ele precisa de cuidados médicos. — Ela concorda. — E nunca mais faça isso, por favor.

***

Gustavo aceitou ficar com o animal e Clara o nomeou de Bob. Ele ainda é pequeno, e provavelmente, nem deve ter um ano ainda.

Meu celular vibra e ao olhar, vejo duas mensagens de um número desconhecido. Leio pela barra de notificação.

“Olá, Manuela! Você ficará surpresa quando ver de quem é essas mensagens.”

“Podemos nos encontrar? Eu preciso lhe contar algo muito sério. É do seu interesse.”

Entro no whatsapp e olho a foto do perfil. Ana.

Respondo ela apenas com o endereço e o horário, marcando o encontro. Como essa garota conseguiu o meu contato?

Aquele OlharWhere stories live. Discover now