Affs! A fome me acompanha sempre.
Vou na barraquinha que tem ali peço um hot dog e uma latinha de refrigerante.
Confesso que nenhum hot dog de outro país, substitui o do Brasil.
Com o calor que está fazendo nada melhor que um belo sorvete.Assim que pago o moço vou sentar num banco da praça, que tem a vista em direção a vários brinquedos para crianças.
Ah gente! Cada criança linda que dá vontade até de ter uma.— Ué, falta de homem não é.
Ignoro meu subconsciente.
Tão rápido esbarro em alguém e acabo caindo.
Affs! Perdi meu sorvete, droga!— Me desculpas eu não a vi. — Escuto uma voz grossa perto de mim.
Olho para o indivíduo e é um homem forte, alto, de olhos castanhos e bem atraente.
O quê que um homem de terno e gravata faz no parque de diversão?— Desculpas também pelo o sorvete, se quiser eu compro outro. — Estende a mão para me levantar.
— Não tudo bem, não precisa. — Por fim falo.
— Você se machucou? — Balanço a cabeça negativamente.
— Papai! — Uma garota vem e o abraça. — Quem é papai?
Que princesa linda! Ela tem olhos castanho igual o do pai e cabelo cacheado. Acho que deve ter uns cinco anos.
— Eu não sei filha. — A pega no colo.
— É... Eu sou Manuela e você pequena?
— Oi eu sou Clara. — Sorri. — Não vai perguntar o do meu papai?
Fico totalmente sem graça.
— Como o senhor se chama? — Solto uma risadinha fraca.
— Meu nome é Gustavo, Gustavo Diniz. E não precisa me chamar de senhor, não sou tão velho assim. — Rir.
Que sorriso!
— Tudo bem. — Sorrio.
— Papai eu vou brincar, convide a moça para sentar. — Desce do colo e ponha as mãos na cintura.
— Quer sentar? — Concordo. — Desculpas pela minha filha.
— Tudo bem, ela é uma graça. — Sorrio.
— O que faz aqui no parque sozinha?
— Eu não estou sozinha. Eu estava a procura de um emprego mas não achei então decidi vim.
— Seu namorado deve está a sua procura. Que coincidência, eu estou a procura de uma babá para Clara, trabalho demais e acabo sem tempo para ela.
— Não, não é namorado, eu não tenho, vim com minhas amigas. — Sorrio. — Nossa! — Ponho as mãos na boca.
— Aceita o emprego? — Estende a mão.
— Claro! Preciso muito. — Damos um aperto de mão.
— Ótimo! Amanhã vá nesse endereço e acertamos tudo. — Me dá um cartão.
Nossa senhora! Que sorte!
Pela primeira vez vou trabalhar, e ainda melhor, como babá. Eu amo crianças.
Clara aparece novamente pedindo para ir pra casa.Sou pega de surpresa quando recebo o convite por ele para almoçar em sua residência. Nem penso duas vezes e aceito.
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Aquele Olhar
FanfictionCom apenas um olhar a minha vida mudou. E quando eu olhei para um desconhecido que eu não fazia a mínima quem era, borboletas no estômago surgiu e um frio tomou conta de mim. E sempre que os meus olhos encontra os dele, a mesma coisa acontece. ...