Envio uma mensagem de texto para Thessa.
"Você não vai acreditar. Conheci meu chefe e estou indo pra casa dele, depois te conto tudo, beijos."
O trajeto todo eu fui conversando com Clara e fiquei um pouco sem graça com os olhares de Gustavo sobre mim.
Observo que o caminho pra sua casa é muito longe.
Pronto! Tô ferrada. Terei que pegar táxi ou ônibus todos os dias.— Você mora aonde, Manu? — Clara pergunta.
— É... Eu não sei informar muito bem. — Rio.
— Por que? Você não sabe ler? — Me olha confusa.
— Não é nada disso. — Rio. — É que faz pouco dias que estou morando aqui.
— Ata. Você morava antes aonde?
— No Brasil. — Sorrio. — Só estou aqui por um tempo. Eu sempre quis vim conhecer Seattle, é um sonho realizado está aqui.
Não consigo passar um minuto sem sorrir para essa coisa pequena e fofa.
— Se refere a garota ou o deus grego?
Xiu. Cala a boca Marilda.
— Pela primeira vez estou falando com uma brasileira. Uma brasileira bonita e fala muito bem o inglês. — Me olha. — Espero algum dia ter a oportunidade de conhecer o Brasil.
— Obrigada Gustavo. É... Sua esposa não ficará brava por está levando uma desconhecida pra casa? — Do nada pergunto.
— Tu é lerda mesmo em. É claro que ele não é casado, porque se fosse não levaria você, anta.
Mas isso não é um problema.
— Eu sou viúvo. Minha esposa faleceu após o parto, era uma gravidez de risco.
— Nossa! Eu sinto muito. Desculpas, eu não sabia.
— Tudo bem.
Olho para Clara e a vejo com a cabeça baixa. Eu e minha boca grande.
Pego e coloco no meu colo.— Manu me abraça. — Pede.
— Claro princesa.
— Manu?
— Oi. — Sorrio.
— Eu te amo. — Olha nos meus olhos.
Ah gente! Que fofa! Não sei o que dizer então só fico sorrindo igual uma boba.
Já sei que vou me dá muito bem com Clara.— Você não quer casar com meu papai, Manu? — Me assusto.
Fico totalmente sem fala. Alguém me tira daqui. Estou morrendo de vergonha.
— Clara! Minha filha, pare de falar bobagem.
— Manuela, desculpas, ela é muito tagarela e fala muitas coisas sem sentido.
— Enfim, crianças. — Sorrio.
— Prefiro Manu do quê Ysabella, aquela vaca. — Cruza os braços.
— Assunto encerrado, Clara. — Ele olha sério pra ela.
Ele estaciona o carro na garagem e eu desço acompanhada por Clara.
Que casarão, senhor!Ao sair da garagem avisto um jardim muito lindo.
Não sou Alice, mas me sinto no país das maravilhas.— O jardim é o meu lugar preferido, Manu. — Diz Clara e pega na minha mão.
— Ele é muito bonito. — Estou de boca aberta.
Entramos na casa e fico com os olhos arregalados. Quantos móveis chique.
A sala é muito grande e nela tem uma escada que vai pro andar de cima.Fomos pra sala de jantar e Gustavo chama por uma mulher chamada Dona Aurora.
E logo a mulher aparece na sala.
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Aquele Olhar
FanfictionCom apenas um olhar a minha vida mudou. E quando eu olhei para um desconhecido que eu não fazia a mínima quem era, borboletas no estômago surgiu e um frio tomou conta de mim. E sempre que os meus olhos encontra os dele, a mesma coisa acontece. ...