Capítulo 15

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— Há. Tudo bem. — Sorrio sem mostrar os dentes. — Só uma pergunta...

— Pode falar.

— Eu vou ter folga nos finais de semana, né?

— Claro que sim, é... Se você quiser eu mando o motorista ir buscar a senhorita.

— Não precisa, obrigada.

— Tá bom então. Amanhã você pode vim às 08:00. — Balanço a cabeça positivamente.

Saio dali o mais rápido possível. Bom, Não era esse tipo de emprego que eu esperava, mas... É o que tem.
Pelo menos vou ter livre nos finais de semana.

Pego um táxi e digo o endereço de Sofya pra ele, Basicamente só falei que o prédio é perto de uma padaria. É tudo o que sei.

"Manuela cadê você?"

"Já estou a caminho."

Aposto que elas já vão sair, não param em casa mesmo.
Única coisa que irei fazer ao chegar é dormir, estou muito cansada.


***


— Gente vocês não vão acreditar. — Digo virada para a porta.

Quando a fecho me viro e meu sorriso se desmancha.

— O que você tá fazendo aqui?

— Vim lhe fazer uma visita.

— Mas é muita cara de pau mesmo, né?

— Ficou sexy nesse vestido. — Me olha com malícia.

Ele me deixa muito sem graça. Não duvido nada de eu está parecendo um tomate vermelho.
Vou para o quarto e ele me persegue, cara doido, eu em.
Quando vou fechar a porta ele põe o pé.

— Você ainda não entendeu que eu não quero você perto de mim?

— Coé Manuzinha, nós somos amigos.

— A gente nunca foi e nunca vai ser. — Bufo. — Agora pode me deixar em paz?

É pelo jeito não, pois o mesmo continua com o pé na porta. Desisto! Deixo o entrar.
Pego uma roupa confortável e vou pro mini banheiro.

Após o banho pego meu macacão e sinceramente, não sei o que deu na minha mão mas acabei derrubando meu macacão no chão todo molhado. Pois é, acho que a única doida aqui sou eu. Me enrolo na toalha e vou pro quarto. Enquanto estou a procura de outra roupa sinto ele atrás de mim.

— Tô doido pra transar com você. — Fala baixo no meu ouvido.

Ele deposita beijos no meu pescoço, bochecha e ombro. Enquanto sua mão percorre pelos meus braços e aperta minha cintura.

A cada toque dele eu me sinto frágil. É esse poder que ele tem sobre mim.

Ele tenta colocar a mão por baixo da toalha mas eu não deixo, tenho que colocar um ponto final nisso. Não posso deixar ele me controlando.

— Vamos para minha casa. — Me aperta e sem querer solto um gemido.

— Fazer o quê lá?

— Se divertir um pouco, garanto que tu vai gostar.

Meu telefone toca e eu corro para atender.
Agradeço mentalmente por isso.

Aquele OlharOnde histórias criam vida. Descubra agora