Capítulo 5

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Olho para o indivíduo e meu olhar se prende ao seu, não consigo desviar meu olhar, ele é encantador!
Saio do transe com sua voz.

— É surda garota?

— Quem é você na fila do pão pra falar assim comigo?

— Só pode tá de brincadeira com a minha cara, né? Você entra onde não tem permissão e vem falar com marra pra cima de mim? — Me olha com fúria nos olhos.

— Se não quisesse que ninguém entrasse, tivesse trancado a porra da porta. — Aumento meu tom de voz.

— Abaixa o tom pra falar comigo. — Vem pra perto de mim.

— Eu falo do jeito que eu bem entender, você não manda em mim, idiota.

Saio dali morrendo de raiva, que garoto mais irritante.

Vou para o andar de baixo a procura de Thessa ou Sofya e pude perceber que algumas pessoas já estão indo embora, então é mais fácil de encontrá-las.
Vou para a cozinha e encontro as duas conversando com o ruivo de mais cedo.

— Quero ir embora, não fico nem mais um minuto aqui nessa casa. — Cruzo os braços.

— Oxe o que aconteceu? — Interroga Sofya.

— O dono dessa casa é muito idiota, patético e irritante. —Bufo.

— Alex adora tirar a paciência de todos. — Comenta o ruivo. — Ele é assim mas é legal pô. — Bebe um gole da sua bebida.

— Esquece ele Manu, não vamos estragar nossa diversão por causa desse garoto. — Diz Thessa.

— Tá bom.

— Manu, Lamar meu namorado, Lamar Manu. — Nos apresenta e damos um aperto de mão.

Pego um pouco de uísque e viro com tudo, mesmo com reclamação de Thessa em cima de mim falando para não exagerar na bebida. Apenas ignoro.

Quando estou com raiva em algum lugar que tenha bebida, eu encho a cara mesmo, única forma de passar a raiva, então tenho que aproveitar né, mores?

Depois de mais uns minutos bebendo, já estou bastante alterada, mas não ligo e vou para a pista dançar.

Começa a tocar uns funk e começo a dançar no ritmo da música.
Paro de dançar e vou pegar mais bebida e dou de cara com o tal "Alex".

Passo por ele com a cara fechada mesmo, não estou na Disney pra tá com os dentes mostrando.

— Você já bebeu demais, sabia? Melhor parar.

Surge uma voz atrás de mim e já sei até quem é, nem preciso virar.
Toma a latinha de skol da minha mão e coloca de volta no freezer.

— Vai cuidar da sua vida guri. — Bufo e saio dali.

Depois de vários sermão da minha prima, cochilo no sofá sem se importar com a presença de quem estava ali presente.

Aquele OlharWhere stories live. Discover now