| Capítulo 21 |

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Leia o aviso no finalzinho do capítulo. É importante!
Boa leitura!

   

        Imoral

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        Imoral.

— Co…como?

— Os lobos… Eles acabaram de decidir. — Seus olhos ficaram tão negros que era difícil acreditar que sua cor é azul. Como um animal, Sergey se curvou e farejou meu pescoço para ranger em seguida. — Querem a sua boca primeiro. De joelhos!

Não esbocei qualquer gesto que fosse de acordo ao que ordenou. Meu raciocínio congelou diante das probabilidades sexuais que ganhavam vida, deixando–me perplexa junto à parede. Completamente impaciente por minha paralisação súbita, Sergey empurrou meu corpo e fez com que se curvasse para sua estrutura musculosa, incorruptível.

Ele seguia uma norma bruta, mecânica e muito difícil de decifrar em cada movimento. A única estabilidade que tenho agora é estar de joelhos e com sua ereção debruçada sobre meus olhos. Ela parece um chicote pronto para me agredir, e ao tocar no meu rosto, um arrepio se acumula por toda minha espinha, cedendo automaticamente. Sua mão calejada controla a base do pau ereto e faz com que acaricie minha bochecha devagar, sem pressa, como um beijo fatal.

O que ele transmite a mim através das suas expressões faciais retraídas é só insanidade e loucura enquanto a água do chuveiro ligado afunda na base dos meus joelhos esfolados no chão e faz os ossos tremerem de frio. É uma declaração assinada de que eu estou definitivamente perdida. Que terei o que tanto queria dele e vim aqui buscar!

— Sabe da nossa regra, Lana, é completamente proibido cuspir. — A calma na voz podia ser trilha sonora de um filme de horror quando ele falou. Curvando um pouco o tronco, Sergey surgiu até bem perto da minha boca. — Você vai engolir cada gota da minha porra, nem que para isso eu tenha que fazer meu pau chegar em seu estômago, menina!

Pisquei os olhos duas vezes, pasma. Sua ameaça rodou em círculos e ergueu poeira por minha mente. Sacudi a cabeça em positivo, aceitando a imposição dele antes que fosse pior.

Eu não quero falhar com Sergey agora que finalmente consegui convencê-lo a avançar. No entanto, inegavelmente, ainda há uma porção de medo na corrente sanguínea. Mesmo que invisível e enterrada no fundo do meu subconsciente, ela estava lá, me incitando a regredir e sair fugindo daqui. É o medo da dor. Medo de não conseguir satisfazer seus desejos e perdê-lo. Medo de ficar sem Sergey porque sinto com muito mais força que ele é tudo que tenho de verdade hoje.

A escuridão em suas pálpebras me encontrou em algum momento do meu delírio. Ele possui múltiplas personalidades, e a que vejo nesse instante não é nem de longe a que mais me agrada.

— Está tudo bem, maliya? — Sua voz e rispidez retrocederam significativamente, trazendo o homem protetor que venero à superfície após ter sido afastado por seu ser dominante.

BRATVA - Czar da Máfia (+18)Where stories live. Discover now