| Capítulo 28 |

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       Destruição

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       Destruição.

Queria não transparecer minha ansiedade sobre o que poderia acontecer após ser anunciada a presença de Sergey nesse lugar fúnebre. Porém, é difícil exercer autocontrole enquanto meu peito faz suas palpitações ecoarem em cada batimento cardíaco, subindo e descendo. É uma discrepância insuportável desejar ter algum domínio e ser incapaz de sequer dominar as próprias emoções.

Consigo assimilar seus passos, mas não quis em nenhum momento olhar para o lugar onde ele poderia estar se dirigindo. Eu não tive qualquer sentimento de culpa pelo que está havendo até o momento, porém com Sergey aqui, a história parece diferente. Estou nua na totalidade e com o porco de Mikhail atrás de mim,  molestando meu corpo como se fosse seu brinquedinho sem valor enquanto meu pai clama e sofre junto comigo. Esses são motivos bastantes  para ter nojo e vergonha de mim mesma ao ocupar essa posição infame e padecedora.

Pelo que pude contar em minhas poucas observações, mais de vinte homens têm suas atenções asquerosas na minha direção, desejando com ânsia chegar sua vez para então consumarem a violência e enfiarem seus paus enfermos dentro de mim. Entretanto, o que me apavora de verdade é a ideia de Sergey ser obrigado a ver tudo isso ao vivo. Ele já tem a mente tão corrompida que acabo temendo muito mais por ele e suas reações do que qualquer outra coisa.

— O que isso significa, Nikolai? — A voz grossa retumbou mais imperturbável do que posso lembrar. É certo que tive saudades dele nesse período longe, e em todas minhas fantasias absurdas e românticas, não sonhava que nosso reencontro pudesse ser num lugar que fede a morte.

Acho que conheço Sergey, mas  não faço a menor ideia do que pode estar passando em sua cabeça nesse momento tão alarmante.

— Filho, que bom que você chegou para o julgamento e a despedida. — Nikolai não perdeu a oportunidade de divertir–se com a racionalidade dele. Todavia, meu noivo não retornou o sarcasmo do velho, mantendo-se impassível. O clima ficou ainda mais pesado, ao ponto do oxigénio tardar a chegar aos meus pulmões. Silêncio ensurdecedor fez eco no ambiente enquanto todos presentes demonstram aguardar  pelo desfecho do confronto entre filho e genitor.

— Lana!

O rosnado alcançou minha audição, subitamente, saindo da previsibilidade dos demais. Me assustei um pouco no primeiro segundo, afinal, Sergey estava chamando minha atenção para ele. Porém, continuo sem qualquer vontade de enfrentar o que há em seus olhos mórbidos. Por enquanto, tive que ignorá-lo.

— Seu querido sogro anda roubando a máfia, milhões e milhões de dólares foram desviados. Você sabe qual é a punição para isso, não sabe, filho? — Nikolai expôs outra vez o discurso blasfemador de merda que usou para trazer-nos até aqui.

Aproveitando–se da brecha do pai, o cão sarnento atrás de mim voltou ao seu ataque. Era tão repulsivo e sujo que torcia e contorcia minhas costas e músculos de modo arrojado, em tentativas fracassadas de ver–me livre do seu toque. Todavia, nada parecia surtir efeito nele e sua neurose por me foder. Os dedos calejados de Mikhail ocupam uma parte da carne do meu rabo, enchendo sua mão grande e fazendo com que suas unhas afiadas cavem minha pele, retirando sangue.

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⏰ Son güncelleme: Dec 22, 2022 ⏰

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