𝖂𝐈𝐂𝐊𝐄𝐃 𝐆𝐀𝐌𝐄

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       𝕹𝐀 𝐌𝐀𝐍𝐇𝐀̃ 𝐐𝐔𝐄 𝐒𝐄 𝐒𝐄𝐆𝐔𝐈𝐔 𝐚 𝐭𝐫𝐚𝐠𝐞́𝐝𝐢𝐚 𝐪𝐮𝐞 𝐟𝐨𝐫𝐚 𝐨 𝐛𝐚𝐧𝐪𝐮𝐞𝐭𝐞 𝐞𝐦 𝐬𝐮𝐚 𝐡𝐨𝐦𝐞𝐧𝐚𝐠𝐞𝐦, Visenya não estava disposta a ver mais ninguém além de seu avô

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𝕹𝐀 𝐌𝐀𝐍𝐇𝐀̃ 𝐐𝐔𝐄 𝐒𝐄 𝐒𝐄𝐆𝐔𝐈𝐔 𝐚 𝐭𝐫𝐚𝐠𝐞́𝐝𝐢𝐚 𝐪𝐮𝐞 𝐟𝐨𝐫𝐚 𝐨 𝐛𝐚𝐧𝐪𝐮𝐞𝐭𝐞 𝐞𝐦 𝐬𝐮𝐚 𝐡𝐨𝐦𝐞𝐧𝐚𝐠𝐞𝐦, Visenya não estava disposta a ver mais ninguém além de seu avô.

Acordara os raios de sol invadindo seu escuro aposento, incomodando suas íris e fazendo-a reclamar, revirando-se na cama em protesto. Entretanto, a responsável pela súbita entrada de luz no recinto, Mylena, sua fiel criada, não iria desistir com um simples resmungar. Prosseguiu seu trabalho de abrir todas as janelas do cômodo, tornado agora impossível dormir com tanta claridade. Anya grunhiu, jogando sua grossa colcha de pelo de ganso por sobre sua cabeça.

— Acorde, minha princesa — a voz doce da dornesa soou — É um dia cheio. Há muito o que fazer.

Há muito o que dormir, Anya pensou consigo mesma, mas a criada tampouco se importou com a inércia da garota. Continuou movimentando-se em volta do quarto ruidosamente, fazendo a menina por fim sentar-se subitamente — O que é?!

Mylena a olhou como se fosse uma tola — O casamento, minha princesa.

Anya pareceu se lembrar daquilo somente naquele instante, e sua barriga borbulhou. Não suportaria mais uma noite daquelas, com tantos dramas e momentos de pura tensão. Não tinha saúde para mais, mesmo que possuísse ainda apenas treze dias de seu nome. Bufando nervosamente, colocou seus pés para fora da cama, apertando-os contra o chão frio e se levantando — Nem me lembre desse pavoroso detalhe.

Mylena foi até ela, ajudando-a a tirar sua camisola — Como se já não bastasse a... — a roupa passou por seu rosto — eloquência de meu tio na noite anterior. Me pergunto agora o que aprontará para a ocasião de hoje.

E caminhou até o lavabo, onde uma banheira de aguas mornas e pétalas lhe esperava. A menina adentrou com graciosidade, uma perna de cada vez, finalmente imergindo-se nas aguas relaxantes e pacíficas.

Entretanto, não poderia estar mais atormentada.

Visenya sentia como se sua presença no local fosse como os vulcões de Valiria, prestes a gerarem um cataclisma e devastarem toda uma civilização. A qualquer momento, a tensão presente nas relações que compartilhava com os tios e até com a rainha se romperia, gerando danos permanentes. Alguém teria que ceder, e temia que fosse ela esse alguém, afinal, era apedrejada por tormentos de todos os lados. Aemond, Aegon, Alicent, até a Mão! Era como se silenciosamente houvessem decretado Visenya como a indesejável número um da fortaleza vermelha, tramando contra ela pelas entrelinhas enquanto esboçavam sorrisos simpáticas na sua frente.

— O que será que fiz a eles, Mylena? — sua voz cortou o silêncio.

A mulher, que cuidadosamente lavava seus cabelos, a olhou com curiosidade — o que quer dizer, minha princesa?

𝐁𝐋𝐎𝐎𝐃 𝐎𝐅 𝐓𝐇𝐄 𝐃𝐑𝐀𝐆𝐎𝐍 - 𝘁𝗵𝗲 𝗵𝗼𝘂𝘀𝗲 𝗼𝗳 𝘁𝗵𝗲 𝗱𝗿𝗮𝗴𝗼𝗻Onde as histórias ganham vida. Descobre agora