𝕿𝐇𝐄 𝐍𝐎𝐑𝐓𝐇 𝐑𝐄𝐌𝐄𝐌𝐁𝐄𝐑𝐒

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       𝕬 𝐏𝐑𝐈𝐍𝐂𝐄𝐒𝐀 𝐕𝐈𝐒𝐄𝐍𝐘𝐀 𝐏𝐀𝐒𝐒𝐀𝐑𝐀 𝐃𝐎𝐈𝐒 𝐃𝐈𝐀𝐒 𝐄 𝐔𝐌𝐀 𝐍𝐎𝐈𝐓𝐄 𝐍𝐎 𝐍𝐎𝐑𝐓𝐄, 𝐞 𝐚 𝐩𝐫𝐢𝐦𝐞𝐢𝐫𝐚 𝐝𝐞𝐥𝐚𝐬 𝐟𝐨𝐫𝐚 𝐮𝐦 𝐭𝐚𝐧𝐭𝐨 𝐝𝐞𝐠𝐞𝐧𝐞𝐫𝐚𝐝𝐚

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       𝕬 𝐏𝐑𝐈𝐍𝐂𝐄𝐒𝐀 𝐕𝐈𝐒𝐄𝐍𝐘𝐀 𝐏𝐀𝐒𝐒𝐀𝐑𝐀 𝐃𝐎𝐈𝐒 𝐃𝐈𝐀𝐒 𝐄 𝐔𝐌𝐀 𝐍𝐎𝐈𝐓𝐄 𝐍𝐎 𝐍𝐎𝐑𝐓𝐄, 𝐞 𝐚 𝐩𝐫𝐢𝐦𝐞𝐢𝐫𝐚 𝐝𝐞𝐥𝐚𝐬 𝐟𝐨𝐫𝐚 𝐮𝐦 𝐭𝐚𝐧𝐭𝐨 𝐝𝐞𝐠𝐞𝐧𝐞𝐫𝐚𝐝𝐚.

       Poderia ser definida como louca, imprudente e até mesmo sem pudor, ela não se importava. Naquela altura, a única coisa que a interessava era a boca de Cregan junto a sua. Ambos fecharam seus olhos para apreciar o pequeno pecado que cometiam. Oh sim, embora deleitoso, era um pecado terrível, Ela não poderia estar fazendo aquilo, oras, uma vez que oferecera sua mão a lorde Borros, e Cregan era um homem casado com uma ótima esposa!

       Ótima! Sua voz interior caçoou, todos sabem que lady Alysanne gostaria de estar nas Gêmeas, ao lado de Sabitha Frey, não aqui com seu marido.

       Anya quis estrangular seu eu interior por ser tão maldoso. Era verdade que haviam rumores por todo reino que lady Alysanne nutria sentimentos e até possuía um caso com lady Sabitha, mas aquela história também fora confirmada por Cogumelo, fazendo-a ser ainda mais duvidável. Para Anya, rumores devem ser tratados pelo que são: apenas rumores.

       Independente de sua voz mexeriqueira, ela sabia que nada sobre o ato que cometiam neste exato momento era certo, tampouco o desejo carnal que ambos sentiam um pelo outro. Mas, pela primeira vez, não ligou: se permitiu ser uma menina levada, que não seguia as regras.

       Fora libertador.

       E mesmo pego de surpresa, Cregan soube deixar seus sentidos falarem mais alto. Levou sem demora ambas suas mãos até o rosto da princesa, segurando-a firme enquanto seu polegar acariciava-lhe a bochecha rosada. Ela viu seu corpo se relaxar depois de muito tempo, atando-se ainda mais a ele e afagando seus cabelos negros levemente enrolados, enquanto sua língua a circundava e seus lábios sugavam os dela com urgência. Ele a pressionou até o muro, levando sua forte mão até a cintura dela. Anya agora arranhava-lhe a nuca, soltando alguns sons em prazer entre um beijo e outro. Foi quando ele se afastou brevemente, olhando-a encostada nas pedras com íris repletas de desejo. A mulher levou sua boca até a dele de novo, tentando retomar o beijo, mas ele afastou-se minimamente, como se torturasse-a para ver o quanto ela o desejava. Anya emitiu um som impaciente, fazendo um sorriso gentil e brincalhão urgir na face dele. Santos deuses, ela se derreteria ali mesmo.

       E outra vez ele segurou sua face, arrastando seu nariz ao dela antes de voltar a beija-la intensamente, e agora, entregando-se muito mais. Só os deuses poderiam dizer o que ocorreria depois, embora ambos sinalizassem com seus corpos que seriam coisas intensas, e que queriam isso mais do que tudo. Uma movimentação foi escutada ao lado de fora da porta do salão, mas Cregan nem mesmo se importou. Entretanto, Anya separou seus lábios por um segundo, respirando fundo.

𝐁𝐋𝐎𝐎𝐃 𝐎𝐅 𝐓𝐇𝐄 𝐃𝐑𝐀𝐆𝐎𝐍 - 𝘁𝗵𝗲 𝗵𝗼𝘂𝘀𝗲 𝗼𝗳 𝘁𝗵𝗲 𝗱𝗿𝗮𝗴𝗼𝗻Where stories live. Discover now