𝕿𝐇𝐄 𝐃𝐀𝐍𝐆𝐄𝐑𝐎𝐔𝐒 𝐌𝐈𝐒𝐒𝐈𝐎𝐍

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      𝕺 𝐂𝐎𝐑𝐀𝐂̧𝐀̃𝐎 𝐃𝐄 𝐕𝐈𝐒𝐄𝐍𝐘𝐀 𝐕𝐄𝐋𝐀𝐑𝐘𝐎𝐍 𝐩𝐚𝐥𝐩𝐢𝐭𝐚𝐯𝐚 𝐧𝐚 𝐚𝐥𝐭𝐮𝐫𝐚 𝐝𝐞 𝐬𝐮𝐚 𝐠𝐚𝐫𝐠𝐚𝐧𝐭𝐚 enquanto mantinha suas mãos firmes nas rédeas de Canibal

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𝕺 𝐂𝐎𝐑𝐀𝐂̧𝐀̃𝐎 𝐃𝐄 𝐕𝐈𝐒𝐄𝐍𝐘𝐀 𝐕𝐄𝐋𝐀𝐑𝐘𝐎𝐍 𝐩𝐚𝐥𝐩𝐢𝐭𝐚𝐯𝐚 𝐧𝐚 𝐚𝐥𝐭𝐮𝐫𝐚 𝐝𝐞 𝐬𝐮𝐚 𝐠𝐚𝐫𝐠𝐚𝐧𝐭𝐚 enquanto mantinha suas mãos firmes nas rédeas de Canibal.

Cruzando as densas nuvens que ameaçavam desabar em uma tempestade forte, ela conseguia observar o alto forte de Ponta Tempestade se aproximar, na medida em que seu dragão batia suas asas. O castelo tinha o formato de uma gigantesca torre redonda, com belas ameias, e vendo-a com distância, se assemelhava a um gigantesco punho com pontas de ferro desafiando o céu e os deuses. Pela sua volta, enormes muralhas de muitos metros o cercava, de grosso calibre e feitas de pedra rígida, ao passo que, fora dos cercos, havia uma queda de quase cinquenta metros até a Baía dos Naufrágios, o mar que banhava as Terras da Tempestade, conhecido por destruir diversos navios que tentavam atracar, e dava vista para as falésias brancas com vista para as turvas violentas ondas e uma passagem de água gradeada em uma caverna que levava para debaixo do castelo. Quando esteve lá da última vez, os sábios lhe deram um apanhado de toda a história do local e das famílias que reinaram sobre a fortaleza, e lhe foi dito que haviam feitiços antigos impregnados na muralha, impedindo que magia atravessasse... eram apenas lendas, é claro, ela não acreditava em magia. Mas ainda sim, Anya tinha um certo gosto por histórias fantásticas e aterrorizantes.

Era um lugar de tirar o fôlego, não importava quantas vezes visse.

O grande, escamoso e negro dragão pairou por sobre o local, fazendo seu enorme corpo sombrear boa parte do pátio, enfim pousando ruidosamente. Suas garras cravaram no chão de pedra, emitindo um estrondo alto, que quase passava despercebido entre o som as ondas raivosas e dos ventos imperdoáveis. Canibal rugiu, algo comum que Dragões machos faziam assim que chegavam em um território, avisando a todos de sua presença e sua soberania. Anya observou, ainda sobre ele, os grandes portões que não há muito tempo já havia cruzado, guardado por diversos juramentados. Respirando fundo, soltou Aegarax da jaula e enfim desceu, já com ela sobrevoando seu ombro. Rodeou Canibal, acariciando seu focinho enquanto pronunciava uma ou duas palavras de conforto em valiriano, impedindo-o de se virar contra os seres estranhos que ali estavam. Enfim, penteou seus longos cabelos alvos com os dedos, ajeitou sua tiara de safiras e seguiu até os guardas.

— Saudações outra vez, senhores. Vim aqui trazer a Lorde Borros uma mensagem da Rainha — e exibiu uma carta em suas mãos.

Não demorou muito até que fosse levada até o Salão de Cerimônias, entretanto, antes que cruzasse a porta, pode vislumbrar longe dali, ao ar livre e em meio a neblina chuvosa, a silhueta monstruoso de algum animal muito grande.

Um dragão, e muito grande.

— Vhagar — sibilou.

Aemond. Essa foi a palavra que piscou em sua mente, junto com Perigo! Estaria ele ali com os mesmos propósitos dela? Se sim, o mais prudente seria dar meia volta e fugir o mais rápido possível. Mas se fizesse isso, Ponta Tempestade estaria certamente na mão dos verdes, e sua mãe perderia mais um aliado importante.

𝐁𝐋𝐎𝐎𝐃 𝐎𝐅 𝐓𝐇𝐄 𝐃𝐑𝐀𝐆𝐎𝐍 - 𝘁𝗵𝗲 𝗵𝗼𝘂𝘀𝗲 𝗼𝗳 𝘁𝗵𝗲 𝗱𝗿𝗮𝗴𝗼𝗻Where stories live. Discover now