𝐁𝐋𝐎𝐎𝐃 𝐎𝐅 𝐓𝐇𝐄 𝐃𝐑𝐀𝐆𝐎𝐍 - 𝘁𝗵𝗲 𝗵𝗼𝘂𝘀𝗲 𝗼𝗳 𝘁𝗵𝗲 𝗱𝗿𝗮𝗴𝗼𝗻

𝕿𝐇𝐄 𝐁𝐋𝐀𝐂𝐊 𝐂𝐎𝐔𝐍𝐂𝐈𝐋

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                        𝒅𝒓𝒆𝒂𝒎𝒔 𝒅𝒊𝒅𝒏'𝒕 𝒎𝒂𝒌𝒆 𝒖𝒔 𝒌𝒊𝒏𝒈𝒔...
                                                           𝒅𝒓𝒂𝒈𝒐𝒏𝒔 𝒅𝒊𝒅

       𝕹𝐀 𝐌𝐄𝐒𝐌𝐀 𝐌𝐀𝐍𝐇𝐀̃, 𝐚𝐩𝐨́𝐬 𝐚 𝐜𝐫𝐞𝐦𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐝𝐚 𝐩𝐫𝐢𝐧𝐜𝐞𝐬𝐚 𝐀𝐥𝐲𝐬𝐬𝐚 𝐞 𝐚 𝐜𝐨𝐫𝐨𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐝𝐚 𝐥𝐞𝐠𝐢́𝐭𝐢𝐦𝐚 𝐑𝐚𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐝𝐞 𝐖𝐞𝐬𝐭𝐞𝐫𝐨𝐬, todos estendiam-se no grande salão para que fosse instaurado o conselho negro.

       Todos os lordes, sábios e seus familiares se dispunham ao redor mesa pintada, que fora acesa com fogo para iluminar e expor o mapa do território, com cada reino e capital, cidades e vilarejo, assim como diversas velas foram postas ao seu redor. Visenya Velaryon estava em seda fina preto, com detalhes, tal como Canibal bordado, em linha cor de vinho, com seus cabelos brancos soltos, disposto por uma bela tiara de safiras sobre seu cabelo. Ela mantinha seus braços atrás das costas, posicionada como uma verdadeira princesa, aguardando a chegada de sua mãe. Seus irmãos estavam a seu lado, vestidos a bom porte também, sérios como a neve. Já Daemon, este se colocava na ponta da mesa, frente a lareira e parecendo muito inquieto, com sua canhota por sobre sua fiel espada, a Irmã Negra, e seus olhos fixos na entrada, esperando sua esposa. E quando esta enfim adentrou, com a coroa de ouro em sua cabeça e um belo manto negro, acompanhada de seus guardas e seu mais novo escudo juramento, sor Erryk, no mesmo instante, seu marido a anunciou:

       — Rainha Rhaenyra Targaryen, primeira de seu nome. Rainha dos Ândalos, dos Roinares e dos Primeiros Homens. Senhora dos Sete Reinos e Protetora do Território.

       Com isto dito, todos no recinto reverenciaram-na, como manda a tradição, com a mera exceção de Rhaenys. Daemon então fixou seus olhos na rainha, dizendo-lhe — Vossa Graça.

       Rhaenyra se pôs a andar calmamente até a ponta da mesa, mas pediu que os guardas não lhe acompanhassem. Rhaena, sua copeira real, ofereceu-lhe uma taça — Vinho, minha Rainha.

       Ela pareceu satisfeita com a menina, tomando a taça em suas mãos e dizendo — Obrigada, Rhaena. Venha — e fez sinal com sua cabeça para que ela lhe seguisse até a mesa. Fez o mesmo para Baela, que se estendia em vermelha ao lado de sua avó. As duas filhas de Daemon assim acompanharam a rainha, e se dispuseram ao seu lado.

       Rhaenyra Targaryen pairou na ponta, observando em silêncio todos os rostos ao seu redor, bem como a távola a sua frente, no formato do continente, iluminando cada um dos sete reinos. Depois de algum tempo fazendo isto, ponderosa, ela enfim ergueu o queixo.

       — Como estamos?

       E Daemon não demorou nenhum segundo para explanar — Nós temos trinta cavaleiros, cem besteiros e trezentos homens de armas.