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𝖁𝐈𝐒𝐄𝐍𝐘𝐀 𝐕𝐄𝐋𝐀𝐑𝐘𝐎𝐍, 𝐬𝐞𝐠𝐮𝐧𝐝𝐚 𝐝𝐞 𝐬𝐞𝐮 𝐧𝐨𝐦𝐞, princesa de Pedra do Dragão e Derivamarca, era a única dentre os filhos de Rhaenyra Targaryen que não podia ser declarada como ilegítima.
𝐍ascida com a aparênci...
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Visenya nunca pensou que sentiria satisfação em ser vista em tal posição. Mas não podia negar o regozijo que invadiu seu corpo no segundo em que mirou Aemond estático perto da porta.
Adentrando sem nenhuma permissão, como sempre, ele havia chegado em uma hora um tanto inoportuna, isso era verdade. Mesmo grata, a vergonha ainda lhe apossava, ao que Anya soltou uma exclamação quando seus passos lentos aproximaram-se do local onde ela tomava banho, e quando seu olhar cruzou ao dele, a surpresa foi presente em ambos. Ela estava completamente corada, com a boca entreaberta em choque, ao passo que ele interrompeu seu caminhar, arregalando de leve, quase imperceptivelmente, seu único olho. Ficaram assim por longos segundos, onde, pelos deuses, Anya quis muito saber o que se passava em sua mente, mas talvez não fosse preciso lê-lo, pois seu marido sabia ser óbvio, quando queria. Ela percebeu o olhar dele abaixar, e por isso mirou seu próprio corpo dentro da água. Por sorte, os aromas, as pétalas e os sais jogados haviam deixado as aguas com aspecto leitoso, demasiado turvas para que qualquer centímetro de pele fosse visualizado.
Mesmo sem poder vê-la, Aemond estava vidrado nela, completamente sem palavras, assim como ela. Agora, não mais suas bochechas estavam tom de carmim, mas todo seu rosto.
Foi quando ele enfim pareceu notar que estava como um tolo, para tanto, desviou a vista e seguiu seu caminho com displicência. — Visenya. — a cumprimentou.
Ela se retraiu mais ainda, abraçando seu corpo para cobri-lo. — Tio. — e observou-o passar por ela e caminhar até uma poltrona que se alocava frente a banheira, se sentando. Ela enrugou a testa, sem compreender o que ele estava fazendo. — Perdão?
Ele ergueu sua sobrancelha, replicando um irônico. — Pelo que?
Anya revirou os olhos. — Por que está se sentando? Eu estou me banhando.
— Eu preciso falar com você — ditou com displicência. —, agora.
Ela não acreditava no que estava ouvindo. — Não é a hora apropriada!
O príncipe observou sua própria mão com indiferença, antes de voltar a mira-la. — Está me confundindo com alguém que se importa.
Ela piscou algumas vezes, incrédula. — Eu estou nua, Aemond. — enfim vociferou com obviedade.
