𝕴𝐍 𝐓𝐇𝐄 𝐌𝐈𝐃𝐃𝐋𝐄 𝐎𝐅 𝐓𝐇𝐄 𝐍𝐈𝐆𝐇𝐓

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𝗜𝗻 𝗧𝗵𝗲 𝗠𝗶𝗱𝗱𝗹𝗲 𝗢𝗳 𝗧𝗵𝗲 𝗡𝗶𝗴𝗵𝘁
𝖭𝗈 𝖬𝖾𝗂𝗈 𝖣𝖺 𝖭𝗈𝗂𝗍𝖾

𓊝

𝒊𝒏 𝒕𝒉𝒆 𝒎𝒊𝒅𝒅𝒍𝒆 𝒐𝒇 𝒕𝒉𝒆 𝒏𝒊𝒈𝒉𝒕
𝒋𝒖𝒔𝒕 𝒄𝒂𝒍𝒍 𝒎𝒚 𝒏𝒂𝒎𝒆, 𝑰'𝒎 𝒚𝒐𝒖𝒓𝒔 𝒕𝒐 𝒕𝒂𝒎𝒆
𝑰𝒏 𝒕𝒉𝒆 𝒎𝒊𝒅𝒅𝒍𝒆 𝒐𝒇 𝒕𝒉𝒆 𝒏𝒊𝒈𝒉𝒕,
𝑰'𝒎 𝒘𝒊𝒅𝒆 𝒂𝒘𝒂𝒌𝒆, 𝑰 𝒄𝒓𝒂𝒗𝒆 𝒚𝒐𝒖𝒓 𝒕𝒂𝒔𝒕𝒆.

𝒊𝒏 𝒕𝒉𝒆 𝒎𝒊𝒅𝒅𝒍𝒆 𝒐𝒇 𝒕𝒉𝒆 𝒏𝒊𝒈𝒉𝒕 𝒋𝒖𝒔𝒕 𝒄𝒂𝒍𝒍 𝒎𝒚 𝒏𝒂𝒎𝒆, 𝑰'𝒎 𝒚𝒐𝒖𝒓𝒔 𝒕𝒐 𝒕𝒂𝒎𝒆 𝑰𝒏 𝒕𝒉𝒆 𝒎𝒊𝒅𝒅𝒍𝒆 𝒐𝒇 𝒕𝒉𝒆 𝒏𝒊𝒈𝒉𝒕, 𝑰'𝒎 𝒘𝒊𝒅𝒆 𝒂𝒘𝒂𝒌𝒆, 𝑰 𝒄𝒓𝒂𝒗𝒆 𝒚𝒐𝒖𝒓 𝒕𝒂𝒔𝒕𝒆

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       Aemond não admitia para si mesmo, mas a verdade é que estava se apaixonando por Visenya Velaryon.

       Ele nunca fora um homem de fortes sentimentos por nada. Nem por seu irmão, cuja causa ele defendia, Aemond possuía afeto, além do senso de família. E se havia alguma coisa que haviam lhe ensinado bem, é que a família se colocava acima de tudo.

       Todos que não são nós, são inimigos. Era o que Alicent lhe dizia todas as vezes em que era humilhado pelos bastardos de Rhaenyra por não possuir um dragão, e principalmente depois que teve seu olho tomado ao tentar conquistar Vhagar. E esta era a única razão pelo qual defendia os interesses de sua família por toda a vida, bem como a seus próprios. Família acima de tudo. A rainha viúva era uma boa mãe, protetiva, dedicada, mas jamais percebera que a amargura em seu coração lhe fizera incapaz de ensinar seus filhos a amarem. Do contrário, cultivou neles a capacidade de odiar, e com facilidade, a todos aqueles que lhe cometiam injustiças. Fora ensinado a odiar Rhaenyra por tomar-lhe o lugar de direito, ensinado a odiar seus sobrinhos por seu sangue corrompido e suas atitudes terríveis para com ele, e até mesmo fora envenenado contra seu próprio pai por sua mãe, por não receber a atenção que merecia.

        Nunca fora tratado com amor. E quando não se é alimentado com amor, você aprende a lambe-lo por entre a lâmina de facas. Fora forjado e criado com amargura, e ódio se tornara a raiz de sua alma. Quando os deuses lhe perguntavam sobre amor, ele sempre respondia com crueldade.

       Antes de Visenya.

       Aemond não havia nascido para ser calmo e delicado. Ele havia nascido para fazer o mundo tremer e romper pela ponta de seus dedos. Mas havia descoberto um novo ele dentro dela, uma nova face de si, que se tornara tudo aquilo que sempre fugira. Por ela, ameaçava seu irmão, ia contra o lógico, o vantajoso... ia contra sua própria frieza, desde que a tomara como esposa. Por ela, família não estava acima de tudo. Quando a viu se levantar após o jantar, atordoada em raiva, só o que conseguia pensar era em vê-la antes de dormir, para assegurar que estava bem. Após situações como aquela, a teimosa mulher costumava cometer loucuras. Poderia muito bem tentar escalar da torre para fugir.

       E por isso, não foi para seus aposentos, mas sim para os dela, pela segunda vez no mesmo dia. Ela lhe atiraria alguma coisa em ódio, com toda certeza, mas ele pagaria para ver. Precisava pagar para ver.

𝐁𝐋𝐎𝐎𝐃 𝐎𝐅 𝐓𝐇𝐄 𝐃𝐑𝐀𝐆𝐎𝐍 - 𝘁𝗵𝗲 𝗵𝗼𝘂𝘀𝗲 𝗼𝗳 𝘁𝗵𝗲 𝗱𝗿𝗮𝗴𝗼𝗻Where stories live. Discover now