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𝖁𝐈𝐒𝐄𝐍𝐘𝐀 𝐕𝐄𝐋𝐀𝐑𝐘𝐎𝐍, 𝐬𝐞𝐠𝐮𝐧𝐝𝐚 𝐝𝐞 𝐬𝐞𝐮 𝐧𝐨𝐦𝐞, princesa de Pedra do Dragão e Derivamarca, era a única dentre os filhos de Rhaenyra Targaryen que não podia ser declarada como ilegítima.
𝐍ascida com a aparênci...
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— Mantenha a calma.
Visenya dizia para seu irmão enquanto se colocava ao seu lado do fosso dos dragões. Luke se prostrava diante da enorme criatura mortífera, suando, tenso, com os músculos rígidos e olhos cautelosos. Estava atento, sim, embora obstinado, e isso estava por sobrepor seu medo. Dragões eram aterrorizantes, no entanto, parecia ser do feitio dos filhos da rainha negra não tremer diante do perigo. Tal como sua irmã, Luke estava decidido a não ser mais um membro de sua casa a não possuir tal criatura. Anya chegara em pedra do dragão no há alguns dias, mas não se limitara para começar a agir na forma que podia. Agora, longe de Canibal, estava por auxiliar seu irmão a dominar a besta que um dia pertencera a seu pai. Era uma tarefa perigosa, sabia disso. Ela mesma teria perecido na idade de treze, não fosse sua imunidade eu fogo. Mas Luke não gozava de tal previlégio, ao que suas marcas de queimado no braço demonstravam.
Mas ela podia entender muito bem sua vontade de arriscar tudo. Já fôra uma Targaryen sem dragão. Era desesperador. Tal como ser um pássaro sem asas, ou um peixe sem barbatanas, ela não se sentia completa. Ia contra a natureza, a ordem das coisas. É como se lhe faltasse um membro, como se houvesse uma veia de seu corpo exposta, sempre sangrando. Seu irmão precisava voltar a ser um cavaleiro para que sentisse dignamente o sangue de sua família pulsando em si. Ela respeitava isso.
E decidira que o ajudaria com tudo que fosse possível.
— Você não precisa mostrar poder, Luke. — ela ditava altamente, vendo-o avançar até Fumaresia com prepotência. Ele rugiu altamente. — Dragões não se dobram a seus cavaleiros porque eles são poderosos. Se dobram porque os veem como iguais.
— Iguais?! — ela questiona. Sua sobrancelha se ergue e há um leve desespero na voz enquanto recuava alguns passos devido a reação feroz do dragão. — Como é que podemos ser iguais?!
Mesmo estando bons metros na zona de conquista, Anya deu alguns passos a frente, lateralizando sua corpórea em relação a eles.
— Aprendemos errado a vida toda, Luke. Nossos ancestrais nos fizeram entender que os dragões se dobraram a nós, como... como um poder conquistado. Não é verdade. Não é servidão. O sangue que corre nas veias deles também corre nas nossas. Eles nos veem como um deles, nos respeitam como um deles. Não somos seus mestres, somos parte deles. É uma relação muito mais de família do que de servidão, se quer saber.
