Capítulo 14

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Son, definitivamente, estava louco.

Não sabe explicar o que aconteceu, mas sabe o exato momento em que aconteceu. Ao escutar Richarlison falando um coreano tão ruim quanto o inglês, algo apenas desmanchou no peito de Son. Tais sentimentos começaram a controlá-lo. Era ridículo! Ele tinha trinta anos e estava completamente absorvido pelo modo como outro homem disse 바보. Soou tão fofo e adorável em seus ouvidos.

Agora Son não tinha como recuar. Charlie o olhava assustado, mas não se afasta. Son queria esperar pela resposta dele, mas Richarlison poderia ter saído de seu próprio corpo pelo modo como estava paralisado. Depois disso, havia a possibilidade de Richarlison o odiar, espalhar para o time ou o que fosse, tantos diferentes cenários para o desfecho desse momento.

Infelizmente, Son não tinha uma máquina do tempo e, com isso, teria que aceitar quais forem as consequências.

Com tal pensamento, Son inclina-se para frente e beija Richarlison.

Assim que os lábios de Son tocam os de Richarlison, o mais velho espera. Achava que a qualquer minuto o rapaz o empurraria e manifestaria tantos palavrões em português que Son nunca esqueceria.

Contudo, não é isso que acontece.

Richarlison parecia bonançoso, não havia nenhuma tensão entre eles. Son se afasta por poucos centímetros e encontra-o com os olhos fechados. A esperança ilumina-se no seu peito e, sem pensar duas vezes, volta a colar suas bocas, com a diferença que dessa vez o coreano move os seus lábios contra os de Charli.

Por alguns segundos, permite-se conhecer os lábios de Richarlison, pressionando-os juntos. Era inexplicável a forma como ele se sentia enquanto provava com a sua língua o lábio inferior do mais novo. A respiração de ambos tornam-se mais densas e complicadas, quase como se estivessem as prendendo.

Son move uma de suas mãos para a nuca de Richarlison antes de testar a sua sorte e invadir a boca do rapaz. Para a sua genuína surpresa não enfrenta nenhuma resistência. A euforia não o permite perceber quando Richarlison leva as mãos ao quadril do jogador mais velho. Son estava ocupado demais perdido nas sensação que era conhecer o gosto de Richarlison.

Era inimaginável ao passo que era deleitante poder ter a sua língua se entrelaçando com a dele. A cada segundo que Richarlison o envolvia, arrepios eram provocados ao longo da pele de Son, que sentia que estava, literalmente, sanando uma dúvida, matando sua sede...Estavam mais próximos do que qualquer outro contato que tiveram antes, seja dentro ou fora de campo.

=

Richarlison

Sua cabeça não estava raciocinando o que estava acontecendo. O atacante apenas seguia o fluxo de seus sentimentos, que estavam atentos à pressão do toque na nuca que Son o dava, à mão de Son segurando o seu rosto ou à boca do persistente tentando dominar a sua.

Talvez aquilo deveria parecer errado, mas Richarlison não sentia nada de errado. Ao contrário, ele se sentia incrivelmente bem naquele momento.

Na real, sentia-se tão certo que o garoto esquece de tudo e todos, só o que importava era como Son o beijava e mostrava tamanha animação e ânsia por Richarlison.

Richarlison se afasta lentamente, reparando como a respiração dos dois saíam com dificuldade. Descendo os olhos para a boca de Son, sua mente manteve-se vazia, nenhum questionamento vinha o importunar. Ainda sem entender como queria beijar a boca de outro homem, Richarlison decide, impulsivamente, empurrar Son até a parede próxima a eles, na qual mantinha-se parte do quadro interativo.

Richarlison nunca foi uma pessoa de negar o que sentia e queria, por mais que estar com Son fosse algo inusitado até mesmo para ele. Por isso, o rapaz segura o queixo do atacante e, conforme une o seu corpo ao de Son, devora a boca dele.

Son corresponde na mesma medida, abrindo a boca e, tal qual no campo de futebol, os dois agem como equipe. Os braços de Son rodeiam o pescoço de Richarlison, que exprimia ambos os corpos junto à parede. Era diferente ter o corpo de outro homem contra o seu, mas Richarlison estava tirando muito proveito dessa recém e prazerosa descoberta.

Passando os dedos entre os fios sedosos do cabelo de Son, Richarlison morde agressivamente o lábio inferior do atacante. Os sons que saíam da boca de Son e o evidente volume que conseguia sentir contra a sua calça provavam para Richarlison que não era nenhuma mulher com quem estava se pegando. Longe, absurdamente longe, de uma.

E ele estava gostando igual. Quem sabe, até mais.

Puxando o cabelo de Son, inclina a cabeça do jogador para trás e retira a sua boca da dele. O movimento permite amplo acesso a mandíbula que é lambida de maneira lasciva.

- Charlie. - O apelido saí exclusivo no tom baixo e rouco que Richarlison nunca escutou antes. 

Os dedos de Son provavelmente marcavam a sua nuca devido o quanto os sentia pressionar a sua pele.

- 바보. - Sussurra contra a pele abaixo da orelha de Son antes de sugar  e provar com a sua língua a área sensível.

Seja como for, Richarlison não estava controlando a si mesmo. Não era hábil ou estava são o suficiente para determinar o que estava fazendo ou deixando de fazer. Sua mente se encontrava nublada por essa necessidade que ele não viu nascer, florescer e exigir tanto dele.

Ele só queria continuar tocando Sonny. 

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Att:

Gente! Pelo amor de Deus! O beijo, me perdoem Richie e Son!🙏
De toda forma, veio aí, gostaram?

Tenho notícia: Ainda falta um pouco para a fase final, mas saibam que o desenvolvimento já tá chegando em seu ápice! E, escutei os pedidos, lançarei capítulos mais longos da próxima vez que nos virmos por aqui! 

Dito isso, pergunta para o enredo: Será que devo escrever sobre a futura primeira vez deles ou deixo no off? Opiniões?

Gol no seu coração (2son fanfic)Where stories live. Discover now