capítulo sete

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A primeira hora que passou ele estava bem. Seu estômago estava cheio, o quarto estava quente, e ele mesmo tinha algo como um plano.

Pete estava aliviado e um pouco surpreso com a punição que Vegas tinha escolhido para ele. Ele esperava algo pior. Ele ficou um pouco apreensivo quando ele foi pego tentando enganar o homem, mas tudo correu sem problemas. Vegas tinha seguido com o que ele planejava.

Agora que o cara estava seguro sobre sua própria superioridade e inteligência e tinha certeza que poderia prever tudo o que Pete tramava, seria mais fácil continuar levando e dando a ele uma falsa sensação de segurança.

Pete sentiu uma pontada de receio antes de falar para si mesmo deixar de ser bobo.  Vegas Theerapanyakul era um criminoso. Homens como ele merecia nada menos do que isso. Além disso, não era como se ele estivesse planejando matar o cara ou algo assim. Ele só queria salvar a si mesmo. Ele só queria ir para casa. Isso era tudo.

A segunda hora foi mais difícil, e a terceira hora pior. Ele estava ficando mais desconfortável a cada minuto. Seus joelhos estavam doloridos de ficar nessa posição no chão por tanto tempo e seus braços e ombros estavam começando a doer.

A quarta hora deixou claro o porquê de Vegas ter escolhido um castigo aparentemente tão fácil. Todo seu corpo estava dolorido, seus pés dormindo e o pescoço e costas terrivelmente fodidos. Pete teve que repetir que tinha que aguentar para ter sucesso com o seu plano. Ele tinha que ser punido e aceitar a sua punição para o magnata pensar que ele estava completamente submisso.

Pete quase desistiu no final da quinta hora. Suas pálpebras se mantinham fechando, sua bexiga estava cheia, ele estava exausto, suas costelas machucadas ainda estavam doendo pela surra que recebera há alguns dias e ele queria dormir tanto que foi um esforço físico não dormir.

O relógio na parede parecia estar zombando dele, marcando o tempo muito lentamente. Minutos se arrastavam. O tempo incorporou o ritmo de um caracol tão lento, devagar e quase parando que ele se perguntou se o relógio estava quebrado. Pete estava se mantendo acordado imaginando maneiras criativas de torturar e acabar com Vegas Theerapanyakul. O cuzão deve estar dormindo como um bebê agora em uma cama macia, confortável enquanto Pete não conseguia nem sentir suas pernas mais.

Às seis da manhã, ele se tornou vagamente consciente de que seu rosto estava molhado e lágrimas escorriam pelo seu rosto. Tudo doía e ele só queria se enrolar em si mesmo e finalmente dormir.

Ele percebeu que não estava mais sozinho somente quando um par de mãos fortes puxou seu corpo pelos seus ombros. As pernas de Pete cederam. Ele gritou, escondendo o rosto molhado no ombro do outro homem.

— Shhh — disse uma voz baixa e suave, tendo seus longos dedos acariciando os cabelos de Pete. — Você foi muito bem.

Uma parte do cérebro tonto de Pete, privado de sono berrou para ele parar de se agarrar como uma criancinha ao panaca que tinha feito isso com ele, porém isso estava muito distante e sem importância agora. Ele apenas sentiu as mãos o acariciando e ele se sentiu exausto.

Fungando no ombro de Vegas, ele deixou o homem levantá-lo e levá-lo ao banheiro. Uma vez que estavam lá, Vegas sentou Pete desabotoou o botão das calças das calças de Pete e disse:

— Você pode se aliviar agora.

Qualquer outro dia, Pete teria dito a ele para ir se foder. Entretanto, ele estava exausto, caindo de sono e todo machucado. Talvez ele deveria ter se sentido mortificado por seu desamparo físico e emocional, mas ele foi além do ponto
de se sentir envergonhado.

— Se eu sair, você vai cair.— A voz de Vegas estava seca, com um toque de impaciência.

Ele provavelmente iria cair.

Em silêncio, Pete tirou seu pênis para fora com os dedos dormentes e desajeitado. Ele honestamente tentou fazer o que lhe foi dito, mas com o peito largo de Vegas pressionado contra suas costas e suas mãos nos quadris de Pete, ele simplesmente não conseguia relaxar o suficiente para fazer xixi. Também não ajudou que sua bexiga estivesse tão cheia, tão cheia que era difícil para urinar.

— Eu não consigo. — Pete sussurrou, quase chorando novamente.

Ele estava tão, tão cansado. Ele queria... Deus, ele só queria fechar os olhos e ser cuidado.

— Você consegue e você vai — disse Vegas. — Eu não vou deixar você sujar suas roupas e ficar fedendo no meu quarto.

Seu quarto?

Antes que pudesse perguntar, Vegas bateu a mão dele, agarrou o membro de Pete e disse:

— Apenas relaxe e faça. Tenho coisas mais importantes para fazer do que mudar as suas fraldas.

Pete olhou aturdido pelo seu reflexo no espelho. Ele parecia uma boneca frágil nos braços de Vegas con a mão dele em torno de seu pau. A outra mão de Vegas subiu até a sua barriga e começou a esfrega-la em círculos. Havia algo vagamente perturbador sobre o toque do homem: era de fato, como se... como se Pete fosse algo que lhe pertencia. E, no entanto, de alguma forma, isso ajudou. Pete praticamente gemeu de alívio quando a bexiga relutante finalmente obedeceu e começou a funcionar.

Foi uma experiência completamente surreal quando Vegas balançou seu pênis um pouco antes de colocar sua calça de volta. Mais uma vez, a mente exausta de Pete notou como assustadoramente dominante o toque de Vegas era. Ele agia como se fazer isso fosse completamente normal. Agiu como se Pete era um uma coisa que pertencia a ele. Isso deveria tê-lo feito ficar com raiva, mas para ter raiva, era necessário ter energia e ele não tinha nenhuma. Seu corpo estava machucado e fraco com dias de jejum e a falta de sono fazia sua velocidade de processamento muito mais lenta.

— Agora cama — disse Vegas, levantando ele novamente com um braço e facilmente levando-o para o quarto. — Ele deitou Pete sobre o colchão e disse: — Suas roupas cheiram mal.

Petr piscou para ele com os olhos turvos.

— É claro que elas cheiram mal— ele murmurou. — Seus capangas não me deixaram lavar e eu não tenho mais nada.

Os lábios de Vegas pressionaram juntos.

Entre uma piscada e outra, ele sumiu.

As pálpebras de Pete já tinham fechado quando ele foi sacudido e acordado. Ele protestou, girando sobre sua barriga e abraçando a cama confortável e perfeita.

— Você pode dormir depois de se trocar — disse uma voz familiar, odiada. — Você fede.

— Uhum — Pete resmungou em seu travesseiro.

Ele ouviu alguns palavrões em inglês, mas sua mente estava tonta de sono e não poderia traduzi-lo.

— Fuck, do i really have to do this? — disse Vegas em seu tom irritado, antes de sentar Pete e tirar sua roupa rapidamente.

Pete não abriu os olhos, mas estava vagamente consciente de ser forçado a colocar algo longo e macio com um cheiro gostoso. Quando foi deitado, ele empurrou a cara para baixo sobre a cama e em seguida uma mão suave acariciou seus cabelos.

— Durma.

— Uhum — Pete resmungou antes de abraçar seu travesseiro e cair em um sono profundo e imperturbável.

cruel × vegaspeteWhere stories live. Discover now