capítulo vinte e dois

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Abotoando a camisa Vegas olhou para Pete incerto.

- Existe um motivo especial para você estar me olhando fixamente nos últimos dez minutos?

Pete desviou o olhar para a janela.

Ele estava com os joelhos puxados para o peito e os braços nus envoltos em torno deles.

Pete parecia uma criancinha.

O sol da manhã refletia seu cabelo e coloria suas altas maçãs do rosto com um brilho saudável. Ele parecia um anjo inocente e não pareceria nada mais do que isso, se o corrompimento não se desse na sua boca bonita e sensual.

- Nenhum. - Disse Pete sem olhar para ele, forçado um pequeno nos lábios.

Ele estava com um humor estranho.

Vegas olhou seu perfil por um momento antes de decidir que ele não tinha tempo para interrogá-lo. Pete tinha sido particularmente insaciável e nessa manhã e Vegas se atrasou por conta dele. Macau, mesmo que com toda a sua birra, merecia ter a presença do irmão em seu casamento.

- Eu não vou estar de volta até tarde da noite - disse Vegas, deslizando em seu smoking. - Kinn vai lhe trazer comida. Amanhã nós vamos voltar pra casa.

Mordendo o lábio entre os dentes brancos, Pete assentiu, com seu olhar ainda evitando Vegas.

- Tchau - disse ele, com seus braços apertando ao redor dos joelhos.

Vegas parou junto à porta.

- Algo errado?

Pete balançou a cabeça, com um sorriso torto.

- Eu acho que estou apenas cansado de ficar preso dentro de casa.

Vegas não estava convencido que era esse o motivo pelo qual ele estava parecendo se sentir mal, mas ele realmente não tinha tempo para interrogar ele ainda mais.

- Eu volto pra você hoje à noite - disse ele, abrindo a porta.

- Espera!

Em um movimento rápido, Pete estava fora da cama e correndo em direção a ele em uma onda de corpo exposto e cabelo bagunçado. Ele enrolou os braços em volta do pescoço de Vegas e pressionou sua boca contra a dele, com seus lábios macios e desesperados.

Ele beijou Vegas como se não tivessem acabado de passar horas fazendo sexo e tal ato fez Vegas rir, com seus dedos segurando a bunda redonda de Pete. Ele o beijou Pete de volta, assumindo o controle do beijo da maneira que seu honey gostava e foi agraciado com gemidos suaves, carentes de prazer quando Pete se agarrou a ele. Vegas se entregou ele, mesmo que depois de horas de sexo, conseguir uma ereção era impossível até para um homem com seu apetite sexual.

Ele realmente não podia ficar mais nenhum momento, então se afastou depois de seus lábios se despedirem com um som molhado e ele limpar a garganta.

- Solte a minha camisa, gatinho.

Olhos castanhos olharam para ele fora de órbita por alguns momentos antes de Pete praticamente saltar a distância e cruzar as mãos atrás das costas, ainda confuso.

Ele corou tão lindamente.

Os lábios de Vegas apertaram com o pensamento.

Ele realmente não gostava do efeito que o fedelho tinha sobre ele. Quanto mais cedo ele se livrasse de Pete, melhor.

Sem dizer mais nada, ele saiu do quarto, travando a porta atrás dele.

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