cruel × vegaspete

capítulo final

Vegas nunca tinha sido o tipo de um cara meloso. Porém, ele gostou de como a cabeça de Pete estava apoiada em seu peito. Ele gostava de ter o corpo de Pete perto depois do sexo e gostava do som que ele fazia enquanto dormia.

Ele realmente era um monstro tal para abraço.

— Lembra quando você me disse que setenta por cento do seu negócio era legal? — Pete murmurou de repente.

Vegas fez um barulho afirmativo, enfiando os dedos pelo cabelo de Pete.

— Você poderia fazer ser cem porcento.

Vegas abriu os olhos.

— O quê?

Pete cruzou os braços em cima do peito de Vegas e colocou o queixo sobre eles, com sua expressão séria, mas hesitante.

— Você é um multi-bilionário. Não faria uma grande diferença para você. Seria praticamente uma gota de água no mar.

Vegas riu.

— Não é exatamente uma gota no oceano.

As sobrancelhas de Pete franziram.

— Você nunca vai precisar de tanto dinheiro.

— Ok, eu provavelmente não conseguiria gastar tudo. — admitiu Vegas.

— Viu? — Pete exclamou, sorrindo para ele, com as covinhas em pleno vigor.

Vegas reprimiu um suspiro.

— E por que, exatamente, eu deveria desistir de trinta por cento da minha renda? — Ele disse secamente. — Estamos falando de milhões. E antes que você diga que é a coisa “certa” a fazer, eu nunca me importei em fazer a coisa certa e eu não vou começar a quebrar cabeça com isso agora.

— Eu não estou falando sobre ser a coisa certa a fazer. Quer dizer, na realidade, claro que andar pelo caminho certo é importante, mas não é o principal. — Pete ficou em silêncio por um tempo curto. — Eu sei que você pensa que meu pai era um idiota, mas ele não era. Ele era inteligente, ágio e perigoso. E ainda assim ele está morto. — Mordendo os lábios, Pete baixou o olhar por um momento antes de encontrar os olhos de Vegas novamente. — Eu fico nervoso toda vez que você não me liga por muito tempo enquanto você está longe. Quero parar de me sentir assim. Quero parar de viver com medo de que algo possa conhecer com você.

Vegas olhou para ele e sentiu uma sensação de calor se espalhando através de seu peito. Uma sensação que havia se tornado muito familiar.

— Eu não sou fácil de matar, sunshine — ele disse, e pela primeira vez ele percebeu que não havia traço de zombaria no apelido.

Sol.

Pete era o seu pequeno sol.

Pete deu um pequeno sorriso que não chegou a tocar seus olhos.

— Eu tenho certeza que meu pai pensou o mesmo. Por favor?

Vegas estava acostumado a lidar com homens perigosos. Muitos poderiam chamá-lo de um homem muito perigoso também. Entretanto, esse garoto com o rosto angelical, sorriso macio, cabelo bagunçado e olhos sérios era a coisa mais perigosa que ele já tinha encontrado.

Ele deveria ter se afastado dele.

Em vez disso, Vegas apertou seu braço em volta das costas de Pete antes de virá-lo e rolar em cima dele. Ele se inclinou e beijou os lábios rosados levemente e repetidamente. Seu corpo estava completamente saciado após o sexo, mas ele estava com fome. Uma fome que não tinha nada a ver com a luxúria. Ele queria engolir a doçura de Pete e para que eles fossem um só.