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21 de novembro de 2010

𝙃𝙖𝙣𝙣𝙖𝙝 𝙂𝙧𝙞𝙢𝙚𝙨

A noite foi tão tranquila que por um momento eu me perguntei se eu estava em casa. Desperto com o bater da porta, levanto o rosto, encarando a porta recém fechada. Daryl continua abraçado a mim, o que significa que provavelmente foi alguém que proucurava pela minha pessoa.

— era a sua irmã — ele murmura — ouvi a voz dela

— pensei que estivesse dormindo — brinco, apertando mais seu corpo contra o meu — bom dia, Dixon.

— bom dia, Grimes.

Ele enfia o rosto na curva do meu pescoço, aspirando meu cheiro, me causando cócegas.

— levanta, precisa tomar café — mando em uma tentativa falha de me livrar de seus braços — Daryl, não enrola.

— você é bem chatinha, sabia? — murmura — só mais cinco minutos, por favor — choramingou, solto um riso nasal e me aconchego em seus braços, me rendendo ao seu pedido.

Alguém deu três batidas fracas na porta do quarto e logo ela foi entreaberta, revelando meu gatinho mariscado passando por ela e depois a fecharam outra vez. Me sento no colchão, chamando o gatinho para meu colo.

— vem pra mamãe, neném — chamei com a voz fina, dando batidinhas no lençol que nos cobria

Bart miou manhoso e se aconchegou entre mim e Daryl, que murmurou algumas palavras inaudíveis. Acariciei seu pelo macio e sedoso e voltei a me deitar ao lado do meu ex namorado.

— não pensei que você fosse se tornar a velha dos gatos — ele murmura

— eu queria um cachorro, mas o síndico do prédio não permitiu, disse que gatos são mais silenciosos. — falo emburrada — e eu não sou a velha dos gatos, só tenho um gatinho.

— trata ele como se fosse um bebê

— ele é um bebê. Um bebêzinho peludo — me levanto, vestindo minha calça jeans

— tudo bem, velha dos gatos.

Eu até revidaria, mas o desgraçado me puxou pela cintura, me fazendo cair por cima dele, colando nossos lábios em um selinho demorado.

— te encontro no café, por favor não demore — digo após nos separarmos — preciso fazer minha higiene matinal, e então estarei pronta para te dar beijinhos refrescantes.

Ele não responde, apenas solta um riso nasal. Pego meu gatinho nos braços, o levando para fora do cômodo junto a mim. A sala de descanso que eu ficaria com a Lara é três portas depois da do Daryl, então não demorou para que eu chegasse até ela.

Abro a porta e coloco Bart no chão para tirar a blusa e tomar um banho quente. Camilla ainda dormia tranquilamente em baixo de cobertores quentinhos, mas Lara não estava por ali.

Pego minha toalha e parto em direção o banheiro, tomando um banho quente e rápido para despertar, opto por não molhar o cabelo, já que o lavei na noite passada. Finalizo o banho e aproveito para escovar os dentes.

𝗟𝗢𝗩𝗜𝗡𝗚 𝗜𝗡 𝗧𝗛𝗘 𝗗𝗔𝗥𝗞 | 𝐃𝐚𝐫𝐲𝐥 𝐃𝐢𝐱𝐨𝐧Where stories live. Discover now