Epílogo

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********* Notes *******

Hello, semideuses!!

Voltando e trazendo o epílogo como prometido!

Dedico esse cap à todos vocês, leitores maravilhosos que me acompanharam nessa jornada até aqui e àqueles que conheceram a pouco tempo. À todos que deram uma chance para as loucuras saídas da minha cabeça e que se apaixonaram pela Duda e suas aventuras! Obrigada pelos coments e votos, por surtarem comigo e fazerem parte dessa história! Vocês tem um lugar especial no meu coração <3

Espero que gostem!

Boa leitura!

OBS: Vejam as notas finais!

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Percy me encarava sério, os braços cruzados sobre o peito e as sobrancelhas franzidas.

- Espada?

Arranquei o tridente da pulseira que logo se transformou em minha espada. Ergui-a diante de meu irmão, o rosto frio como mármore.

- Aqui. – Respondi, prendendo Tríania em minha cintura, num espaço específico na armadura simples que eu usava; quanto mais fácil o alcance, melhor.

- Escudo? – Percy continuou.

Lancei a pulseira no ar e peguei meu escudo com habilidade, apertando as correias no braço com força.

- Aqui.

- Faixa?

Abri um sorriso, apertando a faixa azul que rodeava minha testa.

- Aqui.

Percy ergueu o queixo, uma sobrancelha arqueada.

- Bandeira?

Ergui a bandeira azul com um centauro desenhado em preto e balancei-a, orgulhosa.

- Aqui. Tudo pronto, senhor!

Percy riu e negou.

- Não, falta o mais importante!

Franzi o cenho e não fui rápida o suficiente para evitar Percy de passar os dedos sujos com tinta azul em minhas bochechas.

- Marcas de batalha. – Ele falou e passou a tinta no próprio rosto sobre os olhos fechados. Quando os abriu de novo, seu sorriso era feroz. – Agora estamos prontos.

Revirei os olhos, mas não contive o sorriso com a animação quase infantil de meu irmão por causa de um mero jogo de pega-bandeira. Certo, eu sabia que ali, no Acampamento Meio-Sangue, aquilo não era apenas um jogo.

Era um ensaio para guerra.

Todo tipo de artimanha e estratégia era permitida para roubar a bandeira, menos causar ferimentos irreversíveis. Membros quebrados eram fáceis de consertar e, depois da loucura dos últimos meses, todos precisavam de um pouco de diversão que não envolvesse um risco de morte iminente

A morte de Lucy ainda pairava como uma nuvem cinza sobre todos.

Fazia apenas três semanas que havíamos voltado da missão e, como prometido, Leo criou a mais bela mortalha com a ajuda dos filhos e filhas de Afrodite que choraram desamparados ao ver o corpo da irmã. Me mantive ao lado de Leo, apertando sua mão e chorando com ele, durante toda a cerimônia de cremação. Ficamos lá mesmo depois que todos saíram, mesmo quando a mortalha não passava de cinzas rodopiando no ar, abraçados até que nossas lágrimas secassem e nada mais restasse do que antes era Lucinda Scott.

- Den tha xechasteí poté. – Murmurei como uma prece, o aroma do incenso e a fumaça carregando minhas palavras para o céu e além. Nunca será esquecida.

Realidade ImagináriaWhere stories live. Discover now