BORN IN BLOOD

10. try or die

já peço desculpas se houver qualquer erro ao decorrer do capítulo, expliquei brevemente no meu insta o porque talvez tenha passado.

também gostaria de pedir para que vocês comentassem nesse capítulo. me esforcei bastante nele mesmo tendo algumas cenas que estou entre o amor e ódio.

desculpem pela demora para atualizar. boa leitura e não se esqueçam de dizer o que acharam <3

(ps: se conseguirem, leiam esse capítulo escutando a playlist do livro)

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SCARLET PETROV

              Não podia acreditar que Henrique havia mandando alguém que trabalha para ele realmente trazer meu carro até Moscou. Eu não imaginava como, mas o mesmo conseguiu uma cópia das minhas chaves.

Às vezes, aquele homem me assustava. E mesmo não querendo admitir, o seu poder, também.

Agradeci pelo ato por mensagem, apagando logo em seguida antes de entrar no Ford Territory de lataria branca, tendo a certeza que em meu rosto estampava um sorriso de orelha a orelha. E foi dessa forma que dirigi para a Narcóticos, sorrindo igual uma idiota.

(...)

             — Chegou no horário — Alma estava com um bocado de papéis em mãos quando atravessei a porta.

— Pois é. Eu disse que as coisas iriam se ajeitar — sorri.

— Ótimo. Agora vamos até o escritório de Ivan, pois temos muitos afazeres hoje — com a palma livre, ela indicou que eu seguisse ao lugar ordenado, e com um aceno de cabeça, fiz o que mandou.

Subi as escadas calmamente, mas essa paz interior fugiu de mim no instante em que cogitei a possibilidade de Ivan deixar-me fora desse caso. A porta automática da sala do chefe se abriu assim que parei em frente da mesma, e antes de adentrar na mesma, olhei todos os meus colegas sentados formalmente. Ou quase todos.

Hunt estava com as costas totalmente relaxadas no encosto da cadeira giratória e as pernas abertas de modo desleixado. Os fios escuros como a noite estavam bem penteados, assim como a camiseta preta de manga longa que até a gola cobria as tatuagens visíveis no pescoço foram escondidas estava bem passada.

As íris coloridas encontraram as minhas e eu soltei um longo suspiro quando as orbes pareceu que perfuraram minha pele.

Ignorando o peso dos olhos heterocromáticos sobre mim e em cada movimento que fazia, desejei um bom dia a todos e me sentei na única cadeira disponível. Bem em frente à Hawke.

Não demorou para que Ivan chegasse depois que a principal equipe da Narcóticos já estava totalmente presente. Seu cumprimento foi rápido quando fitei seu semblante e percebi que o mesmo estava sério. Deduzi no mesmo instante que tinha algo de errado.

— Deixando claro que eu não consegui tudo o que queria para pegar o caso, mas tentaremos — coçou a garganta, logo, iniciando sua explicação. — Oskar Fishman servia ao exército daqui da Rússia, e aparentemente, nenhum dos familiares sabia de sua ida ao Timeless — começou, e todos ali voltaram a atenção totalmente a ele, que segurou em mãos um papel que Alma carregava consigo e o estendeu sobre a mesma. — Deu na autópsia que ele usou algum tipo de droga que o deixou inconsciente depois de ingerir vários tipos de bebida. A causa da morte foi confirmada como infarto.