20. goodbay kyara, hello scarlet

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antes de começar, quero dizer que:
eu me esforcei pra cacete em cada vírgula digitada nesses 4 capítulos, porém, falta mais um, o último da maratona, e para vocês leram o MELHOR capítulo dessa remessa, irei estar estabelecendo uma meta

300 ESTRELAS
E COMENTÁRIOS SOBRE A HISTÓRIA

no MÍNIMO em cada CAPÍTULO (20, 21, 22 e 23)

não gosto fazer isso, mas será preciso nessa situação

tem gente que lê os capítulos, não deixam ao menos um comentário positivo, e eu não queria postar capítulos que me esforcei para no final uma pessoa que não deixou uma mísera estrelinha ficar reclamando.

espero que vocês gostem, eu sei que conseguem bater essa meta!! e acredito que vão querer alcançar para lerem uma coisa delicinha, não?? 😇

boa leitura e me perdoem por qualquer erro encontrado durante os capítulos

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"Tenho medo de tudo que eu sou
Minha mente parece uma terra estrangeira
O silêncio ressoa dentro da minha cabeça."

- ARCADE, DUNCAN LAURENCE

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SCARLET PETROV
quatro anos atrás

             - Preciso lhe confessar algo.

A voz de Henrique reverberou pelo grande cômodo em que eu estava, causando um certo arrepio em minha coluna ao escutar o tom em que gostaria de conversar comigo.

Minhas malas estavam quase totalmente prontas, faltava poucas coisas para que eu embarcasse direto para a Rússia e passar a colocar em prático tudo o que aprendi e iria aprender no treinamento militar. Eu não iria mais?

Fechei as cortinas longas de seda que se arrastavam pelo chão, virando o corpo na direção de Henrique. As mãos escondidas atrás das costas pareciam segurar algo. Mas descartei esta ideia por já saber que não passava de um puro delírio meu.

- Sim?

Minha garganta secou e minha voz saiu em um fio. Cocei o canto da boca, umedeci os lábios e engoli a seco o nervosismo ao fitar sua máscara sempre despreocupada.

As esferas de cor escura refletem nas minhas, e por um mísero momento, mesmo sabendo que era algo impossível, surgiu uma esperança ínfima nos meus olhos sem vida há anos de que ele traria notícias boas.

Henrique adentrou mais um pouco no local grande que cheirava a madeira antiga, fechando a porta atrás de si. Ele procurava as palavras certas para me confessar o que queria. Ou já estava arrependido demais e pensava em uma mentira que eu fingiria acreditar para não passar o restante do ano batucando a conversa em minha mente perturbada.

- Bom... Acho que encontramos o assassino de seu pai.

De repente, tudo em minha volta pareceu desmoronar.

BORN IN BLOODWhere stories live. Discover now