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Lisa POV

Eu sei que eu comecei a brincadeira, mas sabia que não ia aguentar muito. Quando Jennie gemeu meu nome eu quase desmaiei ali mesmo. Meu corpo literalmente doía de desejo e ver ela naquele vestido foi uma tentação, na mesma hora que coloquei quis tirar.
Jennie era uma mulher que sabia o que queria, e tinha tudo na hora que desejava.  Era mimada e ciumenta, mas eu amava aquela mulher como nunca amei ninguém antes. Ela era a mistura perfeita de sensualidade e fofura, era uma combinação estranha que funcionava com ela. Um sorriso com gengiva e um olho de gato matador.
Ela me deixava louca.

Estávamos em um restaurante 5 estrelas na Coreia saindo como amigas para a sociedade, portanto toques e demonstração de afeto estavam fora de cogitação.
Pedimos vinho e um prato tradicional coreano. Enquanto bebíamos nossa segunda taça Jennie perguntou:

-Qual é a ocasião especial?

-Por que a pergunta? Não posso levar minha namorada para jantar?

-Não é só isso, é o jantar combinado com roupas e jóias caras que não estou entendendo. Algo que estamos comemorando?

Me curvei na mesa, olhando e encostando em sua mão de leve. Subi o olhar sedutor e disse:

-Hoje fazem dois meses que estamos juntas oficialmente e para comemorar falei pra imprensa que eu e Dominic terminamos.

Ela abriu a boca em choque e os olhos marejaram por um instante.

-Não vou mais ter que sair em encontrinhos com ele, nem ficar fazendo teatro para canal de fofoca. Agora somos só eu e você.

Ela sorriu com os olhos brilhando, pegou minha mão e deu um beijo.

-Obrigada meu amor. Significa muito pra mim.

-Eu sei. Também significa para mim. E se você quiser podemos assumir esse namoro oficialmente.

Ela tirou a mão da minha rapidamente como se percebesse a realidade.

-Não podemos, você sabe. Nunca nos aceitariam.

-Meu bem, somos o maior grupo feminino que existe, hater tem em todo lugar, sobreviveríamos a isso.

Disse recostando as costas no espaldar da cadeira tomando um gole de vinho e cruzando as pernas.

-Sim, eu sei, mas acho que ainda está muito cedo, podemos pensar nisso mais pra frente, que tal?

Assenti, sabia que ela estava certa, mas queria mostrar pra mundo que eu amo essa mulher.

-E outra...- Ela continuou - se assumíssemos não poderíamos sair assim.
Ela se ajeitou na cadeira, ficando mais próxima da mesa com um sorriso sedutor. Fiquei em alerta.
Senti um pé encostar na minha canela, subindo devagar para minha coxa. Jennie forçou minhas pernas a se abrirem por baixo da toalha comprida da mesa. Ela brincava no interior da minha coxa me mandando arrepios pelo corpo todo.

-Sabe, essa blusa transparente sua não deixa muito para a imaginação, mas essa porcaria de terno está atrapalhando minha visão. -Ela disse baixo com a voz rouca.

Eu estava séria, não podia demonstrar que estava caindo no seu jogo que inicialmente era meu. Peguei o pé dela entre minhas pernas e fiz uma massagem forte do jeito que sabia que ela gostava. Vi ela trincar o maxilar. Sorri, aproveitando que tinha o controle do jogo. Fiz a mesma brincadeira com ela, subindo meu pé pela coxa nua.

-Acha que só você sabe brincar, Jendeukie? Quer que eu te lembre o que te disse.no chuveiro hoje?

A comida chegou e eu soltei o pé dela, dando um leve carinho em sua panturrilha. Ela estava estática na mesa, agradeceu o garçom e soltei sua perna, tomando um gole de vinho e comecei a comer. Ela se arrumou na mesa clareando a garganta tomando um gole de vinho.
Nós duas não víamos a hora de sair daquele lugar.
O jantar seguiu tranquilamente, com uma tensão palpável no ar. Pedimos a conta, pagamos e seguimos para o carro, um Rolls Royce Phantom preto que esperava a gente.
Entramos, sorrimos para alguns paparazzis que estavam no local, Jennie em certo momento pôs a mão em minha coxa bem perto de minha intimidade e apertou, sorrindo e acenando para os fotógrafos como se nada estivesse acontecendo. Fiz cara de paisagem e sorri também, fechando os vidros pedindo para o motorista seguir para o hotel. As provocações continuaram, mas discretas. Beijos no pescoço, mão boba e sussuros proibidos.
Chegamos, mal deu tempo de abrir a porta, Jennie me prensou contra ela e abriu meu paletó com uma calma insuportável. Nos beijamos com força, querendo matar o que estava nos matando. Precisávamos do toque uma da outra. Passei a mão pela suas costas nuas e parei no pé do cabelo, dando um leve puxão que a fez responder mordendo meu lábio inferior. Desci a boca pelo pescoço indo em direção ao decote e ela arfou. Subi a mão pela fenda da perna parando em sua bunda dando um aperto. Enquanto isso ela trabalhava nos botões da minha camisa transparente. Ela ainda estava de salto, o que a deixava da minha altura. Ela abaixou me olhando, passando a língua entre meus seios expostos. Tirou minha blusa completamente e trabalhou nos mamilos enquanto abria minha calça. Essa mulher vai me matar. Segurei os cabelos dela quando ela desceu minha calça, expondo minha calcinha de renda preta. Ela ajoelhou passando a boca quente na minha intimidade já molhada. Não, não podia deixa-la ganhar esse jogo. A obriguei a subir e lhe dei um beijo. Minha vez de me ajoelhar por ela. Tirei seus saltos com cuidado subi a mão pela parte de trás de suas pernas, tirando a calcinha por baixo do vestido sentindo molhada na mão.

-Ah, Jennie! Já está assim para mim?

A fiz ficar de costas pra mim enquanto puxava o zíper com calma, tirando as alças, fazendo com que o vestido caísse ao seus pés.
Isso era uma guerra de poder rodeada por tensão sexual. A virei, puxei-a pelas pernas para se agarrar em mim. Segurava sua bunda enquanto ela me beijava a carregando para a cama. Joguei ela com cuidado e dei um beijo em seus tornozelos.
As carícias continuaram, minhas mãos estavam em todos os lugares, tanto quanto as dela. Encostei minha intimidade na dela mas sem esfregar para a renda não machucar. Ela tremeu.

-Lisa!

-Me pede com carinho, Jennie.

Ela grunhiu se recusando a fazer o que eu pedia. Abocanhei um seio, apertando ainda mais sua intimidade.

-Lisa! Eu juro que...aaaaah -Ela gemeu quando mordisquei seu mamilo.

-Duas palavras, Jennie -Disse sorrindo adorando o sofrimento dela.

-Me fode logo, Lisa, ou eu juro que te mato!

Olhei pra ela esperando.

-Por favor!

Ela falou brava e eu ri, descendo a boca pela sua barriga, chegando em sua intimidade quente e molhada. Trabalhava no clitóris enquanto um dedo entrou facilmente nela. Ela gemeu.

-Mais um, por favor.

Coloquei mais um, obedecendo. Ela gemeu mais alto quando entrava e saia dela, ainda com a boca em seu clítoris. A mão brincando com seu mamilo.

-Mais rápido, Lisa!

Obedeci, e olhei para ela que se contorcia na cama abaixo de mim, agarrando a colcha. Agarrei sua mão e ela apertou forte.

-Continua...

Dobrava e esticava os dedos dentro dela, chegando no ponto g.

-Me faça gozar, Lisa!  -Mais duas estocadas e ela se apertou contra mim e eu assisti enquanto ela gozava olhando para mim revirando os olhos em seguida, se dando como vencida.
Tirei os dedos calmamente quando ela parou de tremer e lhe dei um beijo.
Depois de um tempo falei;

-Eu disse que ia te fazer implorar.

-Olha, eu até poderia concordar com você, mas aí seriam duas pessoas falando merda. -Ela olhava pra mim feliz e cansada que olhava pra ela confusa -Se você olhar bem, você acha que estava no comando, mas não estava. Eu pedi para você me foder, você me fodeu, pedi para colocar dois dedos, você colocou, pedi para ir mais rápido, você foi, pedi para gozar e você meu deu o gozo. Então me diga, Lalisa,  quem realmente estava no comando?

Eu odeio essa mulher. Não tinha argumentos contra isso. Olhava pra ela com a boca levemente aberta em choque, ela riu e subiu em cima de mim falando:

-Minha vez.



Hard To Love - Chaesoo I JenlisaWhere stories live. Discover now