P.S. I Need You

30

Fomos até o meu dormitório e Mason parecia incomodado com meu silêncio durante o caminho, eu sabia que não deveria transferir minhas ansiedades para ele, mas era inevitável quando não conseguia agir de forma diferente desde o incidente na sala de aula.

- Você tá bem mesmo? - Perguntou me olhando de soslaio.

- Mass, você acha que está perdendo tempo comigo?

- Do que tá falando? - Seus lábios se curvaram num sorriso singelo. - É nisso que sua mente anda trabalhando? Mas que perda de tempo, meu amor.

Me voltei para ele assustada depois de ouvi-lo me chamar daquela maneira, nós ficamos em um silêncio constrangedor por alguns segundos, sua expressão era muito engraçada, as palbebras tremiam e ele fingia estar muito mais concentrado na estrada do que deveria, em seguida Mason limpou a garganta e me olhou rapidamente, não consegui segurar o riso. Ele revirou os olhos e relaxou ao me ver calma.

- Não foi de propósito, desculpa. - Falou, o rosto corado denunciando seu constrangimento.

- Tudo bem. Eu acho que gostei muito. - O acalmei sem conseguir deixar de sorrir da forma mais ampla possível - Acho que posso me acostumar com isso.

- Acho que quero que se acostume com isso...

Nós estacionamos em frente ao prédio e antes que eu pudesse descer do carro, Mason me impediu, chamando minha atenção ao segurar minha mão com leveza. Ele retirou o cinto de segurança e se aproximou mais de mim, seu rosto a centímetros do meu, foi automático demais, senti minha respiração pesar quando ele passou a encarar meus lábios entreabertos, seus olhos estavam escuros como sempre ficavam quando ele agia assim. Ele analisou cada centímetro do meu rosto com um sorriso lindo, mordi o lábio e isso foi o suficiente para que sua boca se apossasse da minha com carinho, sua língua acariciando, seus dedos soltando os meus e subindo lentamente por meu braço, me causando arrepios, a mão livre de Mason acariciava lentamente minhas coxas, eu já estava completamente derretida quando, após alguns selinhos, ele separou nossos lábios. Pisquei atônita e ele sorriu novamente, satisfeito.

- Por que faz essas coisas do nada? - Resmunguei, frustrada por ele não ter continuado.

- Porque você me faz agir como um adolescente virgem desesperado - Murmurou de volta, já saindo do carro.

Mason deu a volta e abriu a porta para, eu saí ainda cambaleando, esse era o efeito de suas ações em mim. Depois de fechar a porta ele se aproximou mais, me fazendo encostar completamente no carro.

- A gente precisa subir logo - Disse, passando o braço lentamente ao redor de minha cintura e me puxando para ele, de modo que eu pudesse sentir sua ereção roçar em meu ventre. Soltei o ar, surpresa e ele levou seus lábios até meu ouvido, me causando arrepios - Se não vou ser obrigado a foder você no capô do carro.

Eu o encarei assustada, mas ele soltou uma risada gostosa e me puxou escada acima, sem me dar a chance de respostas. Não podia negar que estava pegando fogo depois de toda aquela provocação, passei por ele e praticamente corri para meu dormitório, ele me seguia tranquilamente e quando passamos pela porta, a fechou atrás de si e trancou. Eu pigarreei e desviei o olhar quando ele me encarou, estava se divertindo com minha falta de jeito.

- Você não pode me dizer coisas como aquelas no meio do estacionamento. - Resmunguei quando notei que ele se aproximava.

- Você sabe que ninguém ouviu - Disse de maneira comedida. - A Maddie tem uma oficina agora no final da tarde, não é?

- Por que quer saber?

- Não quero ser interrompido.

Mason retirou a bolsa que eu mantinha pendida no ombro e a jogou de lado no chão, perto de minha cama, me puxou para um beijo nada cauteloso dessa vez e eu cedi. Sua mão hábil deslizou de minha barriga até os seios, me fazendo arfar em seus lábios, subiu mais um pouco até parar em meu pescoço, se fechando levemente nele, seus lábios sugavam os meus e nossos corpos se esfregavam de maneira inconsciente. Ele me conduziu lentamente até a cama e eu me sentei nela, engolindo em seco ao ver o volume na calça dele que ainda estava de pé, não conseguia parar de encara-lo, era tão... grande. A ideia de tê-lo em minha boca me fez umedecer os lábios.