[Concluída] *
Jennie tem 37 anos e dois filhos... Sim dois filhos.
Divorciada de seu primeiro marido, Jennie atualmente é casada com Kai, pai de seu filho caçula de 11 aninhos e cardiologista do hospital central.
A Kim é uma típica esposa recatada...
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Jennie caminha até o telefone de sua casa e digita a sequencia de números que conhecia bem; Em questão de segundos Jisoo atende:
"— Alô?—" Ela pergunta.
"— Oi Soo, é a Jennie, tudo bem?—"
"— Oi Jen!— " Ela responde simpática.
"— Liguei porque já faz um tempo que não nos falamos, eu tentei te ligar anteontem e você não atendeu, eu fiquei preocupada que algo tivesse acontecido amiga.—" Jennie fala gentilmente.
"— Bom...—" Jisoo hesita. "— Algo realmente aconteceu, estou com um problema familiar.—" Ela conta pensando em dividir suas preocupações com a mais nova.
"— Problema familiar?—" A morena indaga.
"—Sim, envolvendo Yunjin. Acho que nunca passei por algo assim antes, sempre tentei ser uma boa mãe e criar meus filhos bem, porém esta fase de Yunjin está sendo tão dolorosa, Jendukkie.—" Ela fala com a voz triste.
"— Quer conversar sobre isso amiga? Eu posso ir até aí se você quiser!—" Jen oferece de bom grado.
"— Isso seria ótimo Jen!—" Jisoo suspira aliviada.
"— Chego ai em cinco minutos.—" Ela fala prestativa e desliga a ligação.
Era duas da tarde de um domingo e Jennie estava sozinha em casa com os dois meninos, portanto apenas trocou de roupa e se deu ao trabalho de gritar para Yeonjun que estava indo na casa de Jisoo, para em seguida ouvir o mais velho responder "Beleza!" despreocupado.
Jennie saiu de casa deixando Yeonjun deitado em sua cama com o celular em mãos teclando mensagens rapidamente no chat de seu grupo de amigos, e Huening Kai sentado de frente ao videogame jogando seus joguinhos.
Contudo, prestar atenção no jogo era a última coisa que o pobre Hyu fazia; Sua mente estava fervilhando de incertezas, o ocorrido no dia anterior o deixou amedrontado.
Ser ameaçado pelo próprio pai a fim de esconder uma traição estava sendo uma experiência traumatizante para o menino, que não sabia o que fazer; Contar ou não contar? Se contasse se daria mal, mas se não contasse estaria sendo injusto com sua mãe e mentindo para ela.
Foi durante seus pensamentos incertos que Hyuka ouviu passos se aproximando de seu quarto.
— Ei! Hyuka? Vou fazer um sanduiche, quer um?— Yeonjun está parado na porta do quarto azul decorado com muitos bonecos de ação, revistas em quadrinhos e pelúcias de Pokémon.
— Quero...— Ele responde com a voz falha novamente; Estava tão triste e pra baixo que mal conseguia falar.
Viu Yeonjun descer até a cozinha e começar a preparar os sanduiches.
Seria essa sua chance de contar à alguém o que viu? Jun o ajudaria?
Não havia ninguém em casa e seu irmão estava lá para ajudá-lo. Não teria outra chance! Então, reunindo toda a coragem de seu corpo o menino desceu as escadas e caminhou até a cozinha se deparando com as costas de Yeonjun enquanto ele passava maionese no pedaço de pão de forma.
