[Concluída] *
Jennie tem 37 anos e dois filhos... Sim dois filhos.
Divorciada de seu primeiro marido, Jennie atualmente é casada com Kai, pai de seu filho caçula de 11 aninhos e cardiologista do hospital central.
A Kim é uma típica esposa recatada...
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Pela manhã Taehyung prepara o café e faz alguns sanduíches para os garotos.
A noite passou devagar depois daquele episódio com Hyuka e Tae não pode pensar em outra coisa a não ser no bem estar do menino.
Yeontan está entre seus pés pedindo por comida enquanto o moreno termina de colocar uma fatia generosa de queijo no pão.
— Bom dia pai!— Yeonjun chega na cozinha abrindo o armário pegando sua caneca e outra para Hyuka que vem caminhando logo atrás.
— Bom dia Jun, bom dia Hyu!— Fala cumprimentando os garotos.
— Bom dia tio Tae!— O mais novo fala se sentando na ponta da mesa.
— Como foi a noite de vocês?— Tae pergunta astuto já sabendo como foi. — Eu fiz sanduiches.—
— Foi boa...— Hyuka responde simplista e Tae percebe o garoto escondendo sua dor por baixo do otimismo.
Mesmo tentado a saber mais sobre o assunto, o mais velho decide não estender o tema com medo de magoar o pequeno.
Juntos todos eles passam a tomar o café da manhã, com a atenção sendo divida entre a comida, o filme de ontem e o cachorrinho que fazia truques para ganhar petisco.
No meio da refeição a campainha de Tae toca e ele prontamente atende.
Era o síndico mais uma vez, mas agora para entregar uma pilha de cartas.
Tae agradece e fecha a porta, folheando uma por uma ele se depara com alguns convites, contas, e acordos da empresa. Contudo no meio dos papéis estava um que se destacava por conter as iniciais da Universidade nacional de Seul.
Sorrindo contente o Kim se volta para o filho.
— Yeonjun....— Ele chama atraindo a atenção do menino mostrando a carta à ele.
O garoto se levanta de supetão quando reconhece o monograma da faculdade e agarra o papel abrindo com curiosidade. O mais jovem tinha o coração acelerado e as mãos tremiam.
Yeonjun lê as primeiras palavras da carta antes de gritar:
— EU PASSEI!— Ele joga os braços pra cima sorrindo e comemorando.
— Sabia que você ia passar!— Taehyung admite e sorri para o filho que lhe recebe com um abraço de felicidade.
— Você passou na faculdade Hyung?— Hyuka pergunta sorridente contente pelo irmão.
— Passei Hyu, eu passei! Vou finalmente cursar música!— Ele sorri feliz. — Tenho que contar para mamãe, depois pro Soobin e pros caras da banda!—
Tae não pode deixar de se sentir orgulhoso pela conquista do filho e comemorar junto com ele. Ser pai era olhar para o seu garoto, para o menino que cresceu o chamando de herói, realizar seus próprios sonhos e seguir seu próprio caminho. Yeonjun não era mais um bebê ou um garotinho, daqui à alguns meses já seria de maior e se tornaria um homem. Taehyung não podia ficar mais emocionado vendo seu filho crescer tanto (também era um indicador de que estava ficando velho, mas Tae decidiu ignorar esse detalhe).
Depois de comemorarem e terminarem o café, Taehyung pega o carro e deixa Hyuka e Yeonjun em frente ao gramado da casa branca de Jennie. O próprio Yeon preferiu ficar ao lado do irmão e passar a semana com a mãe, mesmo pelo bom funcionamento do plano que colocariam em prática.
— Tchau Hyuka! Tchau Yeonjun!— Tae se despede vendo os meninos descerem do carro com suas mochilas e se despedirem do mais velho.
Tae então dirige até a cafeteria que tinha marcado com Jimin.
O Park era alguns anos mais novo que Tae, e tinha entrado à pouco mais que um ano na área de pediatria do hospital central. Seria Jimin o principal responsável por colocar o plano de Taehyung em prática.
Já na cafeteria, Kim e Park repassam a ideia. Planejando colocar tudo em ação no dia seguinte.
— Então está combinado? Acha que consegue fazer?— O moreno pergunta arqueando a sobrancelha.
— Eu consigo, tenho certeza.— Jimin assente, mas ainda tem o semblante indeciso. Mordendo o lábio ele pergunta. — Mas porque quer tanto isso?—
— Já disse, estou ajudando alguém que está sendo enganada.— Ele responde firme sem revelar o motivo verdadeiro, pois se o fizesse talvez Jimin desistisse de ajuda-lo. —Por favor Jimin não me deixe na mão!—
— Eu não vou cara! Vou ser sutil, prometo.— Ele fala e termina seu expresso com um último gole.
— Eu agradeço muito.— Fala sorrindo para o amigo.
— Assim que eu fizer isso, iremos nos encontrar na casa de Jungkook, certo?— Jimin pergunta repassando o acordo.
— Certo!—
— Então estamos de acordo.— Jimin sorri sendo acompanhado de Tae. Esse plano seria arriscado, mas era necessário.
Se quisesse concertar as coisas, e finalmente fazer as escolhas certas ele teria que se arriscar.
