Capítulo 28

100 11 4
                                    

Hoje era aniversário da Ju.  O dia amanheceu chuvoso e frio.

Era um contratempo para os meus planos mas vamos dar um jeito.

Tomámos o café da manhã no hotel e íamos ao Oceanário de Lisboa mostrar a fauna marínha à Matilde.

Passaríamos o dia com ela e a noite seria só nossa.

Tinha comprado uma correntinha de ouro com um pingente de uma menina para a Matilde dar à mãe.
Comprei também umas flores.

- Toma mamã o meu presente. Parabéns.  Foi o papá que comprou.

- Obrigada meu amor.  Que flores lindas e que presente lindo.

Beijei a minha filha e o meu marido em agradecimento.

- Mais logo dou-te os meus presentes, disse Rodolffo.

Chegamos ao Oceanário.  Parecia estarmos debaixo de àgua.

Corredores enormes ladeados por tanques com as mais variadas espécies marinhas.
Uma espécie de estrada por baixo do mar.

Vimos, tubarões,  polvos, lulas, mantas, peixe espada, Corvina, sardinha, camarão, lagosta,  caranguejo,  robalo e tantos outros.
Os cavalos marinhos eram muito bonitos.

Na parte externa tem pinguins no gelo e focas num lago.

Fomos à lojinha comprar recordações.

Almoçámos ali mesmo junto ao Oceanário num restaurante de self service onde se mistura comida brasileira, portuguesa, japonesa e chinesa.

Passeámos à beira rio, vimos os veleiros e os navios  e seguimos novamente para Cascais.  
A chuva tinha acalmado.

A Joana tinha preparado um lanchinho com bolo para cantar parabéns.

A festa estava boa mas eu estava em pulgas para dar o meu presente à Ju.

Depois dos parabéns deixámos  a Matilde que ia passar a noite com os padrinhos e seguimos em direcção à Quinta da Marinha.
10 minutos a partir de Cascais em direcção ao Guincho.
O Diogo foi connosco.  Identificámo-nos na portaria e seguimos as indicações do Diogo.

Chegámos em frente de uma linda vivenda. O Diogo saiu com o carro. Viria buscar-nos depois.

Em frente à porta principal decorada com um enorme laçarote, Rodolffo disse:

- Para que nunca duvides do meu amor, para que o lugar onde nasceu a nossa menina nunca seja esquecido por nós, para que tenhas uma casa a que possas chamar tua, toma esta chave e que consigamos ser muito felizes aqui. Prometo tentar vir todos os anos a este cantinho que eu já amo e sei que tu também.

Ela passou os braços à volta do meu pescoço, deu-me um beijo e disse:

- Obrigada meu amor.  Nunca duvides do meu amor, assim como não duvido do teu.  Amo-te muito.

- Abri a porta e a casa era fantástica. Tectos altos, espaços abertos, suites, banheiros com loiças lindíssimas, uma cozinha super funcional.

No espaço exterior, piscina,  churrasqueira e um deck com cobertura para refeições.

Eu dava pulinhos de contente e sem conseguir conter a emoção dava beijinhos ao Rodolffo.  A cada descoberta um beijinho.

- Amor! Depois passo para o teu nome.  Não fiz já porque queria fazer surpresa.

- Isso não tem importância mas passamos antes para a Matilde.  Uma casinha na terra dela.

- Também não é assim.  Como uma casinha?  Olha o tamanho disto!

Sétimo Sol Where stories live. Discover now