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Terror.

Falei, falei, falei que ia ir de moto mais adivinha? a enjoada da Anna Luiza ta faltando desmontar a cama dela pra levar junto e por culpa dessa porra tive que tirar o carro da garagem.

Bagulho que eu odeio é viajar de carro, acontece acidente na pista e tem que ficar 8 horas parado lá atrás, nem bate com a minha paciência, parada é ir de moto na velocidade da luz e mandar levar carro pra mim depois.

Mais daí eu invento de aproximar da sonsa lá e tomo onde? no cu.

Parei a evoque atrás do audi da minha mãe e desci apertando o botão do porta malas que abriu no automático.

Índia: vê se dirige devagar Felipe e toma cuidado.

Já veio apontando o dedo na minha cara e eu ri abraçando ela que me abraçou de volta passando a mão na minha nuca.

Terror: tô no toque sempre.

Anna: já rezei todas as orações que eu conhecia e ainda pesquisei mais algumas pra ter certeza que Deus vai tar comigo.

Olhei pra ela que tava com uma mochila nas costas e atrás vinha meu pai puxando a mala até o porta malas.

Vilão: eu sei que é difícil mais vê se conseguem sobreviver sem mim por dois dias, não me liguem e não se matem, tchau.

Anna: pai?

Falou indignada e meu pai foi pro lado dela puxando ela que nem criança pra um abraço.

Escutei ele sussurrando pra ela não me matar e contar até dez quando perder a paciência comigo.

Índia: vai com Deus ta? qualquer coisa liga pra mãe.

Balancei a cabeça concordando e dei um beijo na bochecha dela enquanto meu pai vinha na minha direção falando um tantão.

Fiz um toque com ele que me puxou pra um abraço e sai andando vendo a outra já dentro do carro me encarando pela janela.

Terror: qual foi?

Bati a porta escutando o barulho do bluetooth do carro conectando no celular dela.

Anna: fica quieto por meia hora que eu acabei de acordar e tô sem paciência.

Olhei pra cara dela e desviei pros dois que tavam abraçados lá fora esperando a gente sair.

Terror: chata pra caralho.

Murmurei ligando o carro e começando a dirigir pela favela até finalmente chegar na pista.

Olhei pro lado e a menina já tava dormindo de novo, a playlist de música de corno dela tava tocando e o celular ela enfiou no cu.

————

Estacionei na frente da casona e apertei o botão do controle vendo o portão abrir, encarei a Luiza que passava a mão no rosto enquanto se espreguiçava no banco.

Anna: tô com fome.

Terror: mata o homem e come.

Ela me olhou revirando os olhos e eu ri implicando mais, menina acordava só pra comer e ainda me diz que ta com mais fome.

Entrei com o carro vendo a piscina que tinha ali do lado e estacionei perto da porta que era gigante e do lado tinha um vidro que dava pra ver tudo lá dentro.

Mansão da porra.

Desci do carro colocando meu baseado entre os lábios e acendi tragando enquanto rodiava tudo indo abrir a porta.

Dei uma voltinha na sala e nos corredor vendo que a casa era enorme mesmo e voltei lá pra fora vendo a Luiza escutando áudio enquanto analisava a piscina.

Terror: pega estranha.

Fui pra perto dela entregando a maconha e eu vazei pro lado do carro tirando as mala e levando tudo lá pra cima.

Anna: o Felipe seu porra, os jet tão tudo lá em baixo.

Terror: eu sei.

Anna: e porque você ia precisar da minha ajuda mesmo?

Terror: pra ir buscar, mais o muleque mandou mensagem agora falando que tinha trazido.

Ela me olhou com a cara de cínica sonsa dela e eu ri descendo as escadas indo pra perto dela.

Anna: não abusa da minha paciência hoje não.

Terror: quero nem saber de você sua louca.

Passei por ela parando bem atrás e coloquei minha mão no meio do cabelo dela dando três voltas no meu pulso e puxando ele pra trás vendo ela suspirar.

Terror: mais talvez eu mude de ideia.

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Mil desculpas a demora, mais pra uma estudante que passou o ano inteiro brincando invés de estudar, o final do semestre não ta sendo nem um pouquinho fácil, juro q vou tentar voltar a ser mais ativa.

Lance Criminoso Unde poveștirile trăiesc. Descoperă acum