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Anna Luiza.

Acordei no outro dia achando que ia morrer, corri pro banheiro vomitar e senti tudo ficando escuro parecendo que eu ia desmaiar.

Merda de ressaca, posso não ter bebido tanto mais o pouco que eu bebi me deixou ruim pra um caralho.

Sai do banheiro depois de ter escovado o dente com a escova que eu sempre uso quando venho pra cá e como tava sem minha escova de cabelo só joguei o cabelo pra frente e prendi em um coque.

Peguei meu celular agradecendo mentalmente pelo Felipe ter colocado pra carregar e foi só ligar que eu sabia que além de ter colocado pra carregar ele também mexeu já que tava aberto na minha dm.

Tava cheio de macho e no fundo eu achei foi bom ele ter visto pra aprender um pouco a parar de ser escroto, pelas minhas contas ele pegou umas 8 só do camarote, não quero nem imaginar na hora que ele desceu pra pista com os menino.

Sai do quarto e fiquei feliz da vida lembrando que diferente da casa do meu pai a casa do Felipe não tem escadas, meu corpo todo dolorido pelo tanto que eu dancei ia ser uma luta pra conseguir descer.

Já no sofá tava a Yasmin sentada, parada olhando pro nada com uma ressaca que só de olhar você via que ela tava lutando pra aguentar ficar com o olho aberto e o Farias deitado no tapete ainda dormindo parecendo cachorro.

Mais foi só eu chegar mais perto que ele abriu o olho mostrando que tava acordado.

Terror: os três desabrigados acordaram e podem vazar já, minha casa não é hotel ainda.

Passei reto por ele que tava na entrada da cozinha e fui direto pra geladeira pegar uma água pra ver se meu enjoo melhorava um pouco.

Terror: que é isso? folgada, casa não é sua não, cadê a educação?

Olhei pra cara dele com o total de 0 paciência pra responder, parecia que eu tava cansada até pra falar.

Terror: levanta daí caraí.

Farias: nossa véi ce é chato pra porra, tomar no cu, vou vazar mesmo.

Só escutei a porta batendo e revirei os olhos deixando o copo na pia e sai da cozinha olhando pra cara da Yasmin que parecia tar me esperando.

Anna: você é chato, mais valeu ta? vamo Yasmin.

Passei pelo Felipe batendo no ombro dele que me encarou de cima a baixo e eu olhei pra baixo vendo que eu tava só com a camiseta dele.

Anna: que merda, vai me levar pra casa.

Terror: cê me dá trabalho demais Anna Luiza.

Anna: anda vai.

Sai da casa indo pro carro dele junto com a Yasmin e depois de uns minutos ele apareceu fechando a porta e entrou no carro levando a Yasmin antes na frente da casa dela onde o padrinho e a madrinha tavam.

Fiel: tinha que ser esses dois más influências levando minha princesa pro caminho errado, já te falei pra não andar com eles Yasmin.

Yasmin: má influência? péssima influência né pai.

Carol: olha a cara dessas criança, não sabem beber não? tem que ficar ruim toda vez.

Terror: ué tia, tô puro.

Carol: já ta todo lombrado ai, olho quase fechando e fala que ta puro.

Terror: primeiro beck do dia é na hora que acorda já.

Fiel: ta certo então, some da frente da minha casa seu maconheiro.

Terror: falou aí.

Encostei minha cabeça na janela sentindo o vento bater fazendo meu enjoo se acalmar um pouco até o Felipe entrar na ruinha de terra e meu estômago ir pra casa do caralho e voltar me fazendo pegar no braço dele e apertar pra ele entender que era pra parar o carro.

Abri a porta e joguei minha vida pra fora enquanto ele puxava meu cabelo pra não ir junto.

Terror: de novo menina? se tiver grávida o filho não é meu.

Quando eu consegui parar e voltar ao normal fiz careta olhando pra cara dele.

Anna: até parece que eu ia escolher você pra ser pai de um filho meu, se manca.

Terror: e ia escolher quem então?

Anna: qualquer um que não seja você.

Terror: se um dia cê engravidar de outro eu vou fazer você passar tanta raiva na gravidez só pra criança vir parecida comigo.

Falou todo putinho e eu ri pensando o quanto esse menino é doente, começa a falar as coisa e quando a gente entra na onda ele não aguenta.

Anna: viaja não Felipe.

Ele me deu a garrafinha de água que tinha lá do lado e voltou a dirigir devagarinho e eu agradeci quando ele estacionou o carro pra dentro da garagem já que eu tava praticamente pelada usando só a camiseta dele e uma calcinha.

Terror: tchau e bença.

Virei pra ele antes de abrir a porta e levantei às duas mãos erguendo o dedo do meio enquanto ele apressou o braço dele na direção da minha nuca prendendo minha cabeça e veio na minha direção me dando um monte de selinho antes de eu meter um tapa nele.

Anna: ridículo.

Terror: só não te beijo porque você ta toda nojenta.

Fez cara de nojo e eu revirei os olhos descendo do carro enquanto ele dava a ré pra sair da garagem e eu entrei pra dentro de casa vendo tudo em silêncio.

Subi pro meu quarto correndo e corri tomar um banho pra voltar a ser uma pessoa normal.

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