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Terror.

Sentei no banco da praça entrando no assunto dos muleque que era o único assunto da favela inteira.

Baile da volta da minha mãe.

Chegamo da praia ontem de noite e já deu pra ver todo o corre que ta por aqui, bagulho louco mesmo.

Movimento ta do caralho, povinho das outras favela sobe tudo pra cá hoje já que é um baile que ta prometendo muito e as patyzinha sobe também.

E como eu tô sozinho, Anna Luiza não quer nem ver minha cara me considero de boa pra pegar altas hoje.

Traguei o baseado viajando um pouco e pensei longe imaginando ela se pegando com um muleque bem na grade do camarote, corpo inteiro deu um sobressalto e eu balancei a cabeça em negação pra essa brisa torta passar.

Farias: menininho ta atrás é de coca, vende não po.

Bateu no meu braço e eu me liguei na da criança de uns 8 ou 9 anos vindo na minha direção.

- iae Terror, tem peixe aí?

Terror: tem não maninho.

- ta sabendo quem tem não vei? preciso na moralzinha.

Terror: é pra tu?

Ele ficou quieto e olhou pro Farias passando a mão na nuca com cara de desconfiado.

- é não, é pra um cara aí.

Terror: manda ele vim falar comigo então, não vendo nada pra menorzinho assim.

- por favor cara, ajuda eu aí fazendo o favor mesmo.

Farias: teu tio é?

- é, cê sabe como é Farias, ajuda eu aí vei.

Olhei pro Farias que suspirou e fez sinal pra mim concordando.

Tirei um pacotinho de cocaína do bolso e joguei pro Farias que pegou o dinheiro com o menino.

Farias: fica longe desse bagulho ta entendendo? deixa aquele desgraçado acabar com a sua vida não.

- falou Farias, é nois Terror, valeu aí.

Ele fez um toque com a gente e vazou pelas vielinha.

Farias: é foda essas parada.

Terror: tem nem o que fazer né irmão, realidade nossa.

Meu baseado já tinha apagado e eu acendi de volta tragando algumas vezes antes de passar pro Farias.

Farias: o menininha que enche o saco.

"Não né Farias, não combina cara, queria ir com o branco mais daí tem nega que passa esbarrando e derruba bebida daí em dois tempo vou ter que voltar pra casa pra trocar só que o vermelho ficou curto pra caralho e o preto, a sei lá não tem o que falar do preto."

Escutei a voz da Luiza saindo do celular dele e ele parou com o baseado na boca encarando o celular todo songo.

Farias: esse vermelho aí vai dar é b.o, não sei quem surta mais se é teu pai ou teu irmão mais é tua cara ele, preto ficou bom também po vai nele que é mais suave.

Olhei pra cara dele e só com a encarada que eu dei ele já sabia que eu tava perguntando que porra que ele tava falando.

Farias: viaja não Felipe.

Terror: qual é do papo aí?

Farias: nada não doido.

Levantei de boa indo pro lado dele e olhei pra tela do celular vendo que ele tava aberto no WhatsApp e o contato da Luiza tava chegando notificação.

Catei o celular da mão dele e entrei vendo as três fotos que ela mandou na frente do espelho com três vestido diferente, um mais curto que o outro.

Terror: se liga o menina, aparece com uma porra dessa pra tu ver se eu não te faço voltar.

Mandei no áudio lendo as mensagens que ela falava que queria que eu tomasse no cu e me fudesse muito.

Ela só mandou um tchau e ficou off, cachorra.

Entreguei o celular na mão dele e peguei na chave da minha moto enquanto fazia toque com os muleque que tava por ali pra eu poder vazar logo.

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Perdoem o sumiço dnv jkkkkkkk troquei de celular e tinha esquecido a senha daqui, mais voltei ta 🤡

Lance Criminoso Unde poveștirile trăiesc. Descoperă acum