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Anna Luiza.

Soltei o ar sentindo meu corpo molinho sendo segurado com força pelo Felipe que me encarava do jeitinho que me deixa ainda mais fraca.

Terror: fala minha gatinha, fala que cê me quer, assume pra você merma que é apaixonada no meu jeito de te deixar assim.

Suspirei abrindo meus olhos encarando o olho castanho escuro dele vendo a tatuagem de duas lágrimas em baixo que deixava ele ainda mais gostoso.

Anna: eu não posso, Felipe.

Falei baixinho fechando meus olhos quando ele apertava a poupa da minha bunda.

Terror: tu pode tudo Anna Luiza ainda mais quando ta comigo.

Anna: você só acaba comigo, é o terror da minha vida literalmente.

Terror: sou po, sou teu terror mais eu me amarro em tu.

Fiquei em silêncio observando o rosto perfeito que ele tem e desci o olhar pra tatuagem do palhaço que tem no pescoço inteiro dele.

Terror: fica comigo po, o negócio é eu e você no nosso mundinho perdido e sigiloso que só a gente entende.

Olhei nos olhos dele me perdendo cada vez mais.

Anna: você me deixa maluca da cabeça, toda essa confusão que você me causa me estressa.

Uma das mãos dele subiu da minha cintura pro meu pescoço se fechando ao redor dele tirando o resto do ar que eu ainda tava conseguindo puxar.

Terror: eu tiro esse estresse seu rapidinho e ta ligada no jeitinho que eu te deixo né?!

Me concentrei pra não perder o ar já que cada segundo ele aumentava o aperto não me deixando responder nada em voz então eu só balancei a cabeça concordando, o que fez ele mostrar aquele sorriso do caralho dele.

Ele desceu o olhar pra minha boca que tava meio aberta já que o único jeito que eu tava conseguindo respirar era por ela e sem conseguir pensar muito eu só me toquei em mim avançando pra cima dele.

Encostei minha boca na dele percebendo o corpo dele se aliviar um pouco como se tivesse conquistado alguma coisa e soubesse que agora sim, ele tinha o que queria.

Desgraçado.

Sentir a língua dele de encontro com a minha e o encaixe perfeito que as nossas bocas tem fez meu corpo inteiro se arrepiar.

Terror: tô falando que é minha.

Senti o ar da risadinha que ele soltou no meio do beijo e eu suspirei mais uma vez percebendo que eu não tinha mais nem controle do meu corpo que tava mole nos braços dele.

Terror: sobe comigo?

Senti a boca dele no meu pescoço puxando minha pele em um chupão fraco que piorou ainda mais meu estado.

Anna: Terror....

Ele cortou minha fala apertando minha cintura mais forte e murmurando um "em" no meu ouvido que só fez eu ficar mais boba perdendo mais uma vez o controle.

Foco? perdão se você tem, mais eu não tenho não.

Anna: aham

Joguei a cabeça pra trás sentindo ele passar o braço pelas minhas pernas dando impulso e me colocando sentada na beira da piscina, joguei os pés pra cima junto e levantei vendo que ele já tava em pé do meu lado me encarando todo sério.

Um gostoso, benza Deus.

Virei de costas andando pra dentro de casa enquanto ele vinha atrás me abraçando andando agarrado em mim até chegar no primeiro quarto do corredor.

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Feliz ano novo galeris

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