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Terror.

Olhei pra cara da minha mãe que tava descendo do carro com cara de quem tinha acabado de acordar enquanto meu pai já saia gritando com uma garrafa de cerveja na mão.

Anna: merda.

Resmungou do meu lado e levantou indo lá pra dentro com a mão no pescoço onde  eu deixei marcado.

Levantei rindo sozinho e fui na direção da mãe que tava prendendo o cabelo.

Terror: bença dona Índia.

Índia: deus te abençoe meu filho, ta bem? tuas pipa tão no carro viu, mãe comprou pra você.

Fiel: credo Manuela, parece velha falando.

Olhei pra cara do meu padrinho que descia do carro dele que ele estacionou atrás do meu.

Índia: velho é você carai, deixa eu cuidar do meu filho e vai cuidar da sua vida.

Ele mostrou o dedo pra ela que já tava abaixando pra pegar o chinelo mais ele saiu correndo lá pra dentro.

Índia: respeito por mim morreu mesmo.

Sorri pra ela que passou a mão no meu rosto indo lá pra dentro puxando uma mala.

Vilão: que que cê aprontou? ta com cara de bobo.

Olhei pro meu pai que tava do meu lado sem nem eu ter percebido.

Terror: bença pai, fiz nada não oxi.

Vilão: nunca faz nada né Felipe, nunca.

Fiz cara de indignado vendo a outra aparecer pulando.

Anna: papis, saudade de você velhinho, bença.

Vilão: depois que eu te dar uma surra tu vai ver o velhinho Anna Luiza, respeita teu pai menina.

Anna: respeito sempre meu velhinho preferido, ó o cabelinho branco aqui, vou pintar pra você não falar que eu não cuido de você.

Vilão: cabelo branco de tanto que vocês me traz problema, não aguento mais, vou voltar pra casa e largar vocês aí.

Anna: te amo tanto, me larga sozinha com esse inferno de menino de novo não.

Meu pai me olhou e eu levantei as mãos pro alto saindo andando pra perto do Farias que tava lá na churrasqueira.

Farias: vai dormir com quem agora?

Terror: ta querendo dormir comigo é? dês de quando chegou ta querendo pedir e não sabe como.

Farias: ih ignorante, tenho culpa não dos papais terem chegado e você não poder mais cometer teu incesto cão, vai descontar essa ignorância na bucetuda da Luiza.

Terror: vai tomar no seu cu caralho, puta que pariu muleque chato da porra.

Yasmin: para de xingar merda, só sabe fazer isso parece.

Terror: quer que eu te xingue também?

Anna: mais que tpm é essa?

Olhei pra outra que encostou no balcão me encarando jogando o cabelão pro lado.

Terror: sonsa.

Fiquei encarando ela que agora encarava na mesma intensidade sabendo que eu não ia ter as caras de pegar ela pelo pescoço na frente dos velho.

Índia: prainha que horas? vim pra ir pra lá, a cara de vocês eu já vejo todo dia.

Fiel: vai sozinha então.

Índia: o Arthur, te juro que daqui a pouco você vai aparecer morto e pode ter certeza que vai ter sido eu que matei

Ele balançou os ombros igual criança e passou andando na frente dela que deu um tapão na cabeça dele que fez ele até ir pra frente quase de cara no chão.

Dei risada vendo a Luiza na minha frente rir também, como tava todo mundo prestando atenção nas onda dos dois lá, eu puxei o cabelo da Luiza pra trás vendo ela morder o lábio arrepiando.

Anna: te odeio Felipe, eu te odeio.

Terror: e eu te amo.

Ela balançou a cabeça concordando enquanto fazia uma cara de como se acreditasse e eu ri saindo de lá pensando em como ia dar perdido com essa maluca.

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Lance Criminoso Unde poveștirile trăiesc. Descoperă acum