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Bryan Rutherford

Doce. Surpreendente. Viciante como um caralho.

Minha boca amassou a sua e sua surpresa foi deliciosa, exatamente como o gosto dos seus lábios. Ela ficou tensa, desconfiada e não retribuiu o beijo logo de cara. Porém, eu não estava convencido de que ela iria se afastar. E estava certo.

Bem lentamente, ela moveu a mandíbula e sua língua se mexeu dentro da sua boca. Ansioso e quase desesperado, puxei seu corpo para o meu, com um desejo incontrolável, uma fome que me abateu no momento que pus meus olhos nela e que tive que guardar todo esse tempo. Não era como o beijo na biblioteca, nem se comparava.

Parecia que a beijava pela primeira vez.

Passei a língua por sua boca vagarosamente, experimentando mais do gosto delicioso dela, gravando a forma que ela iniciava sua entrega. Me embriaguei do seu cheiro, excitando-me e me deixando duro. Peguei seu lábio entre os dentes o sugando e apreciei o gemido que saiu dela quando fiz pressão, seus seios grudados no meu peitoral e sua pelve alinhada à minha.

— Beijo gostoso do caralho! — separei nossas bocas por um segundo e voltei a beijá-la logo depois, não querendo parar de prová-la, de sentir sua maciez e teimosia enquanto nossas línguas duelavam.

Agarrei suas coxas e a carreguei, suas pernas rodearam meu quadril e apertei sua carne enquanto ela tocava a minha. A pressionei na parede e isso a fez soltar um pequeno grunhido. Lua se remexeu e foi a minha vez de gemer.

Ela não fazia ideia de como estava me deixando. Passeei minha mão pela sua cintura fina, provando as curvas do seu corpo, sentindo-me eufórico por tê-la tão perto. Ela ofegou nervosa e aproveitei sua deixa para chupar sua língua, astuto e concentrado.

A língua tímida tentou tomar o controle e meu pau ficou duro, sufocado, como se ela ativasse todos meus sentidos e eles se agitassem ao mesmo tempo. Ela chupou meu lábio e sem conseguir me conter, imaginei-a fazendo aquilo no meu pau.

Babando, sugando e me levando ao limite, do mesmo jeito que eu a levaria quando colocasse minha boca na sua boceta. A pressionei na parede ainda mais e levei minha mão ao seu cabelo, puxando-o rente a nuca, cortando o beijo e olhando sua expressão de prazer. Seus lábios entreabertos estavam inchados e seus olhos fechados, uma visão que eu poderia guardar para sempre na memória.

— Você é doce pra caralho! — minha mente correu para baixo e focou na sua blusa grudada aos seus seios. — Está me enlouquecendo, sweetheart.

Calma. — ela sussurrou, empurrando meu peito e arrancando-me um gemido de desgosto. Estava alucinado e irritado ao mesmo tempo.

Por ela falar com aquele filho da puta, por ela estar me empurrando invés de estar me agarrando de volta.

— O que? — meu murmúrio foi grave, soprando bem próximo a sua boca e ela abriu os olhos lentamente, os cílios se movimentando e as bochechas avermelhadas pela vergonha.

— Está rápido demais...

— Tem certeza que é isso? — indaguei ainda tomado pelo ciúme crônico que adquiri com ela. — Ou não era a mim que queria aqui?

O estopim de cólera me fez apertá-la ainda mais na parede. Se ela abrisse a boca e negasse que queria estar comigo, eu surtaria.

A possessividade gritando por entre meus poros, o calor da raiva cegando-me e fazendo-me imaginar as diversas coisas que eu faria para mantê-la.

Logan e Aidan já sabiam bem antes de mim. Porém, agora eu tinha mais certeza ainda. Aquilo era ciúmes, e eu não deixaria Lua ser de outro, nunca.

Lua White

Broken Rules - Livro 1Onde as histórias ganham vida. Descobre agora