Capítulo 14

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Jungkook

Em uma noite nublada de sábado, fui até o quarto de Jimin para ficarmos juntos. Passávamos muito tempo na casa dele, e eu não me importava nem um pouco com isso. Se ele estivesse lá, eu estava feliz. Ao chegar, ele já estava parado na porta com uma pilha de papéis nas mãos. Parecia diferente. O cabelo estava mais ondulado, e ele estava... maquiado? Ainda era bonito, mas um tipo de beleza diferente.

Adivinhe!

Abri um sorriso.

— O quê?

Ele deixou a primeira folha cair para revelar a próxima.
Meus pais compraram um celular para mim de presente de formatura.

— Sério?

Ele assentiu rapidamente e deixou cair a segunda folha.

Sério.

Entrei no quarto e dei uma espiada no corredor para me certificar de que o Sr. Park não estava por ali antes de fechar a porta.

— Isso significa que agora posso mandar mensagens de texto indecentes para você?

Ele ficou vermelho. Não era muito difícil fazê-lo corar, e eu amava sempre que isso acontecia. Ele passou pelas folhas para achar a resposta certa.

Não seja um pervertido.

Eu me aproximei ainda mais dele e o abracei.

— E que tal fotos pouco apropriadas?

Ele passou pelas páginas de novo.

Está sendo ainda mais pervertido.

Eu ri. Ele se inclinou, apoiando as mãos no meu peito. À medida que seus dedos iam descendo até a minha calça, ele deslizava lentamente a língua pelos meus lábios, abrindo-os antes de me beijar intensamente. Era uma coisa nova, e eu deixei escapar um gemido, amando aquilo mais do que ele poderia imaginar.

— Jimin, você não pode dizer para eu não ser pervertido e depois fazer uma coisa dessas.

Ele deu um passo para trás e mordiscou o lábio inferior. Outro papel.

Tudo bem. Pode ser pervertido.

Semicerrei os olhos, sentindo a calça apertar ao olhar para ele. Seu cabelo ainda estava um pouco úmido do banho e algumas gotas pingavam em seu peito nu. Ele usava apenas uma calça preta de moletom. Ele estava simples, mas lindo. Seu rosto ainda estava corado, mas os olhos, determinados.

— Você quer...?

Quero.

— E seus pais?

Ele deixou outra folha cair, e não consegui evitar o sorriso. Era como se ele soubesse todas as perguntas que eu ia fazer.

Na casa dos meus avós até amanhã.

— E o Taehyung?

Com a Jieun.

— E o Seokjin?

Ele riu e revirou os olhos, mostrando mais uma folha de papel.

Quem pode saber?

Jungkook?

— O quê?

A forma como Jimin se balançava nos calcanhares para a frente e para trás estava me matando. Ele era lindo pra caralho, e eu jurava que ele não fazia ideia disso.

Ele ergueu a última folha que estava na sua mão.

Tire a minha roupa agora.

Dei um passo para a frente e passei os dedos pelo cabelo dele.

— Tem certeza? — perguntei.

Ele assentiu. Minha boca deslizou pelo seu pescoço, e eu o lambi lentamente, sugando-o de leve. Minha boca viajou até o seu ombro, beijando cada centímetro de pele e, quando cheguei à um dos mamilos, prendi a boca, mordiscando-o. Ele ofegou baixinho, e o som me fez desejá-lo ainda mais.

— Vamos devagar. Não temos pressa — tranquilizei-o, pois sabia que era sua primeira vez.

Puxei o fio do moletom dele desatando o nó lentamente. Dei um passo para trás, observando seu corpo. Ele era o garoto mais bonito que eu já vi em toda a minha vida, eu não podia acreditar que cada pedaço dele era meu e cada pedaço de mim, pertencia à ele.

— Você é lindo — sussurrei.

Ele deu um passo na minha direção, pegou minha camiseta e a tirou, jogando-a no chão. Enquanto ele abria o cinto, tirei os sapatos e as meias. Ele abriu o zíper da calça, que foi para o chão.

Jimin observou o meu corpo, seus olhos passeando da cabeça aos pés, exatamente como eu havia feito com ele. Seus dedos acariciaram o meu peito e foram descendo cada vez mais, até chegarem ao elástico da cueca. Fechei os olhos quando ele roçou minha ereção, e passou a me acariciar lentamente por cima do tecido.

— Jim... — gemi, sentindo que ele começava a me tocar com mais vigor.
Sua mão livre pegou o elástico da cueca e começou a tirá-la. Abri os olhos. Ele estava se ajoelhando. Suas mãos tremiam, e segurei seu braço. — Jimin, o que está fazendo?

Ele olhou para mim, confuso.

— O que eu quero dizer... — Dei um sorriso torto. — Sei o que está fazendo, mas não precisa... — Puxei-o para que ficasse de pé. Meus dedos acariciaram seu cabelo. — Sei que você nunca fez nada disso antes.

Seus olhos ficaram cheios de vergonha, e ele começou a se virar. Eu o segurei e peguei as suas mãos.

— Quem te disse para fazer isso? Seokjin?

Ele apertou a minha mão duas vezes.
Odiei isso. Odiei o fato de ele sentir que precisava fazer certas coisas só porque os outros diziam para fazer.

— Cinco minutos? — pedi, dando alguns passos para trás.

Ele fechou os olhos, respirou fundo, e deu um passo para trás. Quando seus olhos se abriram novamente, ele sorriu e tirou a calça, jogando no chão. Tirei a cueca, jogando-a para o lado. E ele fez o mesmo, deixou sua cueca deslizar pelas lindas coxas até o chão.

Ele ergueu a mão e assentiu. Cinco minutos.

Ficamos ali, olhando um para o outro. Cinco minutos para apagar os medos. Para nos lembrarmos de quem éramos. Aqueles minutos serviriam para descobrirmos nosso caminho, a nossa história.

Quando eles chegaram ao fim, peguei a mão de Jimin e o levei até a cama.

— Jimin... — Eu o beijei na boca. — Não precisamos fazer o que as outras pessoas fazem... — Beijei seu pescoço. — Não somos as outras pessoas. Não precisamos seguir as orientações delas... — Eu o beijei no ombro, e ele fechou os olhos. Desci pelo seu corpo, beijando cada centímetro, provando cada parte. — Você não precisa fazer as coisas dessa forma.

Abri suas pernas, beijando as coxas. Minha boca deslizou pela sua pele, e ele mergulhou os dedos no meu cabelo.

— E você pode sempre me beliscar ou me bater se quiser que eu pare.

Ele ergueu o quadril em direção à minha boca, demonstrando o quanto queria que eu continuasse, me implorando em silêncio para que eu o provasse. Ah, como eu queria prová-lo.

Olhei para ele, e seus olhos estavam fixos em mim. Ele observava cada movimento, e eu queria que ele visse tudo. Queria que ele me visse explorar seu corpo, queria que ele me visse amá-lo. Nós não seguiríamos as regras nem o roteiro de ninguém. A gente escreveria a nossa história.
Eu me inclinei para a frente, passei a língua pela sua glande, em seguida dando atenção a sua entrada com a minha boca, mergulhei um dedo nele e apresentei a Jimin o capítulo um.

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Bjs.  

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