FILLER: Family is where love grows

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Oie!

Antes de qualquer coisa: se você caiu aqui sem ter sido notificade do capítulo anterior, e tinha lido até o capítulo 25 (Sunshine), pode voltar uma casinha pra ver NamJin de novo! O capítulo 26 se chama Boy with luv, e eu espero que você goste (ou tenha gostado, caso já tenha lido) =D

Mais uma coisinha: A leitura do filler não é obrigatória. Não ler não interfere em absolutamente nada no andamento da fic. Vocês são livres pra ler ou não. Fiquem sossegades para fazer suas escolhas.

Ah, gente, eu jurei que esse filler tinha sido publicado fim de semana passado, mas assim como o site não notificou, não fez a publicação programada. Enfim, agora que vi, publiquei haha Eu tive muita vontade de fazer mais um fillerzinho, dessa vez com a Aurora e a Jiwoo. Eu gosto muito delas, das histórias que eu criei pra elas, mas são histórias que não fazem parte da trama principal e eu não teria como inserir. Até teria, mas eu não sou capaz de focar direito em muitos personagens ao mesmo tempo, logo, não teria haha Daí eu achei que valeria a pena contar um pouquinho assim, avulso, pra quem tem curiosidade de saber um tico a mais sobre elas. =)

Aos que vão ler, se sintam à vontade pra entrar um pouquinho no universo dessas duas mulheres fantásticas que mereciam mais que um filler, mas a autora não vai conseguir dar a elas mais que isso, então fica o que dá, né? É o que tem pra hoje =D

***

Quando era criança, o sonho de Aurora era ser bailarina. Queria vestir tutu, sapatilha de ponta, usar tiarinha, girar no palco, executar belas coreografias. Queria fazer uma reverência para a plateia no final, ser aplaudida. Gostava de brincar que era Anna Pavlova brindando reis e rainhas ao redor do mundo, com seus movimentos graciosos e passos firmes e criativos. Criava inúmeros cenários enquanto rodopiava pela pequena casa em que morava ou no pátio da escola. O local não importava, desde que pudesse dar vazão aos seus devaneios infantis.

Conforme foi crescendo, foi percebendo que a vida não seria tão fácil assim. Não para uma menina como ela. Sua condição social e econômica não permitiria que alcançasse seus objetivos. Ainda pequena se deu conta de que algumas crianças tinham mais chances que outras na vida. Sendo criada apenas pela mãe após o pai os abandonar, com três irmãos mais novos, não teria como seus desejos serem custeados. A mãe precisava dar conta de três turnos de trabalho para que não passassem necessidades. Enquanto ela trabalhava, era sua responsabilidade e de seu irmão um ano mais jovem cuidar dos outros dois, da casa, da alimentação... Não sobrava dinheiro, e muito menos tempo para bobagens como frequentar aulas de ballet. Aurora precisou engavetar seus anseios em prol de sua sobrevivência.

Mas nunca se esqueceu daquilo que sempre quis.

Um dia, quando tinha recém completado dezoito anos, uma amiga fez uma proposta: ir com ela numa festa, dançar seminua numa despedida de solteiro e ganhar uma grande soma de rublos. Aurora não pensou muito antes de aceitar. A grana era boa. Nunca tinha nem visto toda aquela quantia de uma vez só. E tudo somente para se exibir para um grupo de homens ensandecidos. Não parecia grande coisa. De tudo o que Aurora já precisou fazer para sobreviver, era a mais fácil das atividades. Dançar era tão simples e natural para ela, aprendia rápido qualquer coreografia.

Foi assim que Aurora descobriu outra vocação.

Percebeu que era muito gratificante e divertido tirar a roupa na frente de homens sedentos, dispostos a pagar boas quantias por isso. Como stripper, podia exercer a dança, algo que lhe foi tirado pela falta de oportunidade, e ganhava o bônus de ser admirada e até disputada. Dessa atividade para a prostituição foi um pulo, e um pulo que gostou de dar. Apreciava o sexo, e capitalizá-lo foi a melhor ideia que já teve na vida. Não era perfeito. Como tudo na vida, tinha seus altos e baixos. Mas Aurora descobriu nisso um meio de conquistar dinheiro com algo que gostava, e agarrou com unhas e dentes. E tudo correu relativamente bem, até o momento em que se deu conta de que, da maneira que trabalhava, não estava ganhando o tanto que poderia lucrar.

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