Capítulo 4

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Mell e Mona não se surpreenderam quando viram a limusine que esperava por elas na porta de sua casa

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Mell e Mona não se surpreenderam quando viram a limusine que esperava por elas na porta de sua casa. Sabiam que apesar de tudo, Maya sua irmã mais velha, faria tudo de bom e do melhor.  Correram excitadas pelas escadas de acesso até o portão e entraram no carro com um gritinho estridente que fez com que Maya revirasse os olhos. Suas amigas gritaram juntas e lhes passaram uma taça de champanhe.

Maya tentava descobrir como tinha deixado que a sua mãe a convencesse de organizar àquilo e pior, que àquilo seria divertido? Se arrependimento matasse. Por Deus, aquelas mulheres pareciam galinhas ciscando felizes ao sol. Por que elas tinham que falar tão alto? Pelo menos como prêmio de consolação, elas iriam ao clube dançar, depois de ver um bando de machos pelados rebolando.

Que a sua morte fosse rápida, por favor. Aquele bando de pós-adolescentes a estavam deixando louca.

— Oh, Mell! Tua irmã é tão legal. Disse uma das amigas embriagadas quando entravam no clube sem ter que ficar na fila que dobrava o quarteirão.

O local estava escuro, barulhento e cheio de gente suada se contorcendo ao ritmo da música em todos os lugares que a vista alcançava. O DJ ficava numa plataforma, no ponto mais alto do edifício e instava as pessoas a não pararem de dançar.

Elas seguiram a hostess pelas escadas e se acomodaram na mesa vip que ficava num ponto mais alto do local, assim poderiam observar a pista de dança logo abaixo. Maya assim que foi possível pediu uma garrafa de Macallan 30 anos. O scotch  one single malt era a sua bebida preferida. Pretendia ficar ali degustando o seu whisk, enquanto aquelas loucas gritavam e tentavam paquerar qualquer um que tivesse um pau no meio das pernas. Elas eram tão amadoras, meu Deus, que davam dó.

Ela tinha aprendido uma lição há muito tempo atrás. Se não se pode vencer o inimigo, junte-se a ele. E foi o que ela fez. As meninas estavam para lá de bêbadas e riam histéricas de qualquer coisa. Queria vomitar para a noite de meninas que estava tendo.

— Você tem fama de ser uma cadela, mas eu estou te achando tão legal! Ally perdeu o equilíbrio e caiu em cima de Maya, babando no processo.

Maya revirou os olhos contrariada. Puta que o pariu, aquilo não estava acontecendo. — A fama está correta querida. Eu sou muito pior que uma cadela.

— Quer calar a boca, Ally? Mell se intrometeu na conversa, ela sabia que sua irmã estava a um triz de explodir perdendo a paciência.

— Deixe a Ally falar o que quiser sis. Ela tem o resto da vida para ser hipócrita.

— Oh Deus! Mell suspirou. — Lá vem bomba.

— Eu declaro aberto o Club das Cadelas. E como presidente vitalícia, Maya Kendrick. Ally achava que estava agradando tentando puxar o saco de Maya.

— Cadela, megera, bruxa, Reencarnação de Lúcifer. O que você preferir. Eles pensam que eu não sei o que dizem as minhas costas.

Os gritos e aplausos na mesa foram ensurdecedores.

Chama Indômita - CompletoOnde histórias criam vida. Descubra agora