Capítulo 11

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Meninas, agradeço de coração todas as leituras, comentários e votos. São vocês que me estimulam a continuar querendo sempre ser uma autora melhor.

Para não perder a qualidade do texto, que eu tento arduamente manter, irei publicar capítulos novos a cada sexta-feira.
Espero sinceramente que gostem e desfrutem desse novo capítulo.

Estavam no carro a caminho de seu apartamento, quando Rafe deslizou a mão direita em seus cabelos curtos e dourados

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Estavam no carro a caminho de seu apartamento, quando Rafe deslizou a mão direita em seus cabelos curtos e dourados. Ela não o rechaçou ou reclamou de seu gesto, somente o olhou intensamente, os lábios ligeiramente abertos, num rápido momento em que parou num semáforo, o que o encorajou a continuar. O toque delicado de seus dedos longos na pele macia de sua nuca a fez estremecer e, ela tentou mas falhou ao segurar um suspiro de prazer.

Música suave tocava no ambiente confinado e, Rafe continuava acariciando-a devagar, desfrutando da sensação de sentir a sua pele na dela. As mãos precisas e firmes, tocando exatamente os pontos onde ela mais necessitava. Alguns momentos após, Maya estacionou em frente ao edifício onde ele morava, desligou o carro e o encarou com os olhos brilhando.

Ele se inclinou sobre o console central segurou o seu rosto e, beijou-lhe os lábios, ávido. Para sua surpresa, ela retribuiu abrindo a boca faminta sobre a dele e, colocou os braços ao redor do seu pescoço. Ela suspirou contra seus lábios e ele aproveitou para aprofundar o beijo, deslizando sua língua na boca dela. Rafe sentiu quando Maya se derreteu em seus braços. Ele sempre associaria o sabor da boca de Maya ao sofisticado "one single malt".

— Estava louco para te beijar a noite toda, mulher! Sua voz estava rouca carregada com o desejo que sentia enquanto lhe mordia o lábio inferior, sensualmente.

Uma sensação de calor percorreu suas costas e se alojou no baixo ventre quando Maya gemeu contra a sua boca — Eu também. Ela não negou e respondeu com o mesmo desejo intenso. 

— Sobe comigo. Ele sussurrou o pedido com a voz mais grave do que o normal, olhando-a nos olhos, em seguida tomou-lhe a mão e colocou um beijo em seu dorso.

— Eu não tinha planejado isso. Ela olhou para baixo, não encarando os seus olhos, procurando não sabia exatamente pelo que, sua voz era um fio sumido que quase não se ouvia sobre a música.

— Maya - ele começou sério. — Você só tem vinte e sete anos, nem tudo tem que estar planejado, minha querida. O tom de voz dele era suave e cuidadoso enquanto acariciava ternamente o seu rosto. E Maya permitiu aquele gesto íntimo.

Quando se deram conta já estavam no elevador a caminho do apartamento de Rafe. Se beijaram no diminuto espaço em que estavam confinados. As bocas pressionadas devorando-se vorazmente, completamente abraçados.

Chama Indômita - CompletoWhere stories live. Discover now