Maya Kendrick é a poderosa CEO de uma multinacional britânica, com sede em Londres. Arredia, dura e incisiva, seu esporte favorito é aterrorizar seus funcionários. A única extravagância que ela se permite é sair para as baladas mais concorridas da...
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Maya, no momento seguinte, agarrou-se a Rafe eufórica e colou seus lábios aos dele de forma dominante. Seus dedos se entrelaçaram em seus cabelos macios e sua língua invadiu a sua boca, procurando pela dele com avidez. Só ele seria capaz de entender tudo o que ela sentia no momento. A alegria que inundou a sua alma. Em um dado instante, ela riu sem acreditar contra os lábios dele e, aprofundou o beijo para algo lânguido, intenso e demorado. Queria sentir seu sabor único, a respiração mesclando-se a dela, a pegada firme de sua mão em seus cabelos. Ela sabia que a partir daquela notícia, não seria mais capaz de conciliar o sono.
— Feliz? Ele se afastou dela para poder observá-la.
— Sim, muito. Você, não?
— Claro que sim! O que procede agora?
— Eu não sei. Vamos abrir os arquivos que o hacker enviou e depois telefonar para Isla e ver o que devemos fazer.
— Vamos? Rafe levantou-se da cama e estendeu a mão, a qual ela imediatamente aceitou, sentindo que o calor que fluía entre eles lhe infundia a segurança de que ela tanto necessitava naquele momento.
Alguns dias mais tarde, Erie assustou-se quando foi despertada logo cedo pela manhã, por sua campainha estridente. Ela que não se dedicava a absolutamente nada, nem a trabalhar ou estudar, não tinha o hábito de levantar-se cedo de sua confortável cama.
Esfregou os olhos e sentou-se em sua cama, olhando pela janela, então verificou que o dia mal tinha amanhecido. A campainha continuava a tocar insistente, mas como ela nunca se importava com nada ou ninguém além dela, não se incomodou em apressar-se. Vestiu o roupão felpudo cor-de-rosa, calçou as pantufas da Hello Kitty, prendeu os cabelos com um elástico que encontrou jogado de qualquer jeito na cômoda empoeirada.
Só então se dirigiu à entrada de seu apartamento. Assustou-se quando abriu a porta e deu de cara com todos aqueles homens parados, esperando no corredor. Alguns estavam uniformizados, outros com aventais brancos e maletas e dois deles, vestidos em ternos escuros e gravatas sóbrias.
— Você é a Senhorita Erie Banks? Um dos investigadores perguntou formal.
Quando ela concordou, ele apresentou um mandado de busca e apreensão, e não esperaram pela autorização dela para entrarem na propriedade.
Ela estava confusa e com uma expressão atônita no rosto. Um policial uniformizado fechou a porta de entrada e postou-se em posição de sentido contra ela.
O primeiro a ser embalado como prova, foi o notebook que encontraram sobre uma mesa de escritório conectado a uma impressora. Em seguida, foi a vez da câmera profissional montada sobre um tripé e equipada com uma lente telescópica, verificaram pelo visor que estava apontada diretamente para o apartamento de Rafe Mitchell. Tudo o que acharam suspeito em sua casa, foi levado como evidência.
Um dos investigadores anunciou voz de prisão e o porquê estava sendo presa. Erie sentiu-se ficar lívida e o suor descer por suas têmporas. Virou-a contra a parede e a algemou.
