Maya Kendrick é a poderosa CEO de uma multinacional britânica, com sede em Londres. Arredia, dura e incisiva, seu esporte favorito é aterrorizar seus funcionários. A única extravagância que ela se permite é sair para as baladas mais concorridas da...
Minhas caras meninas, Desejo a todas vocês um excelente ANO! Conhecê-las e estar em contato diário com vocês foi um presente muito bem-vindo e inesperado também. Sinceramente não esperava tal resposta positiva. Mas até o fechamento do ano, foram 4,5k de leituras o que me deixou muito feliz! Sou grata a todas vocês por tornarem isso possível. Peço desculpas pelo atraso na publicação desse capítulo, mas a verdade é que não me senti muito bem esses últimos dias. Beijos e que em 2016 nossa parceria prossiga de forma tão harmoniosa.
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
A vida de Erie sempre fora como um eterno sonho cor-de-rosa criado falsamente por seus pais. Sempre desejaram, mesmo antes de se casarem, ter uma menina para alegrar suas vidas com tutus de balé e varinhas de condão, mas após cinco meninos já tinham perdido todas as esperanças. Não podiam sair do país para fazer um tratamento de fertilização in vitro que lhes permitiria escolher o sexo do futuro bebê, já que no Reino Unido a realização de tal procedimento era proibido.
Mas quando menos esperaram, Adda sua mãe voltou a engravidar. Trataram de não criar muitas expectativas, já tinham cinco frustrações anteriores em casa, já tinham chorado e se lamentado muito anteriormente para saber que era inútil antecipar-se.
Mas, assim que souberam que esperavam uma menina, o seu mundo transformou-se num desastre em todos os tons de rosa disponíveis no mercado. A menina foi adorada e contemplada como uma deusa, desde que colocou seus diminutos pés em casa, trazida do hospital por seus orgulhosos pais como um troféu a ostentar.
A ela tudo era permitido, já que nunca fazia nada errado. Percebeu a debilidade de sua família muito cedo e sempre soube usar isso a seu favor. Era a eterna companheira da mamãe e a menininha do papai. Seus irmãos mais velhos a protegiam como se fosse uma princesinha no alto da torre do castelo.
Mas tudo isso era uma grande farsa, porque Erie se preocupava somente com ela mesma. Dada à má educação que teve, cresceu má, egoísta, não conhecia autoridade, não sentia empatia por nada ou por ninguém. Seu time pessoal de valentões não pensavam duas vezes em agredir quem contrariasse a irmãzinha fofa.
A boa aparência que tinha, sempre chamava a atenção por onde passava. Com o seu charme e lábia derretia o coração dos professores mais duros.
Sempre foi incentivada por sua mãe a arrumar um marido rico para que fosse sustentada por ele. Adda dizia que não valia a pena casar-se por amor se o cara fosse pobre. Ela tinha o exemplo em casa para que avaliasse a situação precária na qual viviam. Afinal, oito bocas para sustentar, não era nada fácil.
E, assim cresceu Erie, como um capim ao vento. Sem forma, sem valores, completamente oca.
Rafe estava totalmente embriagado quando a viu pela primeira vez, há três anos. Estava na festa de casamento de Jace, irmão mais velho de Brad, quando a notou. Ela era uma das damas de honra e melhor amiga de Tina, a noiva. Usava um vestido curto e ajustado vermelho sangue que acentuava o bronzeado artificial de sua pele e destacava os seus olhos verdes. A peça não deixava nada para a imaginação, e mesmo bêbado como um bode velho, ele notou os seios enormes que praticamente pulavam para fora do decote e a bunda generosa.
