Capítulo 12

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Minhas caras meninas leitoras!

Antes de iniciar este capítulo gostaria de agradecer de coração a todas vocês que estão acompanhando a história de Maya e Rafe.

Graças a vocês, minhas leitoras dedicadas, essa semana o livro atingiu a marca de 1.1K de leituras! O que para mim é motivo de muito orgulho. Dedico esse capítulo a todas vocês, que com seus comentários ajudam a impulsionar essa obra.

Agora vamos parar de blá-blá-blá e ir logo ao que interessa.

Beijos grandes, Nina...

Rafe tentava arduamente descobrir como entrar no mundo denso e obscuro de Maya

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Rafe tentava arduamente descobrir como entrar no mundo denso e obscuro de Maya. Isso lhe tirava o sono e a concentração, não lhe dando trégua um segundo sequer do dia. As unhas tinham ido embora, sendo roídas até o talo, devido a sua ansiedade e expectativa.

Recorrer a Emma não era uma opção, pensou, não queria ter que entrar em detalhes tão íntimos com a própria mãe do objeto de sua preocupação. E a fim de contas, ele sabia perfeitamente a causa da neurose de Maya. Naquele último fim de semana, eles atingiram um patamar de intimidade com o qual ela não estava nem um pouco confortável em lidar.

Duas semanas haviam se passado e nada tinha mudado entre eles. Ela continuava distante e impessoal, falando o absolutamente necessário com ele, apesar das horas que eram obrigados a passar juntos trabalhando. O sistema operativo estava quase terminado, mas ainda seriam necessários alguns ajustes importantes para o seu lançamento.

Maya tentava se esconder sob seu ar superior e arrogante, mas frente à Rafe ela falhava miseravelmente. Sentia-se exposta, desnudada de uma forma que a deixava tremendamente desconfortável.  Sem querer ele trazia seu passado doloroso à tona, como ninguém antes o fez.

Infelizmente, ela não tinha a quem recorrer numa situação dessas, refletiu aturdida. Não suportava as chatas conversas floridas de mulherzinha, como ela depreciativamente as chamava, preferia a objetividade e a lógica masculina.

Não possuía amigas, nem intimas ou o que quer que fosse. Mantinha um contato cordial com algumas esposas ou namoradas de alguns colegas de trabalho, como era o caso de Sara, esposa de seu sócio Zane Roberts. Ou Lily Stevenson, namorada de Theo Parker, seu secretário e assistente pessoal.  Com suas irmãs se dava bem, mesmo que ela negasse veemente, mas se discutisse o assunto com elas, era óbvio que somariam dois e dois e chegariam à conclusão que ela não queria admitir.

O medo constante que sentia agora mais que antes, estava lá a espreita, observando atento, aguardando apenas por um deslize inesperado dela.

Em certo ponto, apesar de toda a terapia que fez quando era apenas uma menina pré-escolar, em sua mente sentia que ainda era aquela garotinha indefesa que não sabia como lidar com toda aquela carga que havia sido jogada sobre seus ombros em tão tenra idade. Apesar de ter descoberto uma forma de encobrir o que ela considerava debilidades de sua personalidade, com uma máscara de comportamento agressivo e distante, era certo que sua autoestima sofrera um golpe violento naquele dia, há vários anos atrás.

Chama Indômita - CompletoOnde histórias criam vida. Descubra agora