Maya Kendrick é a poderosa CEO de uma multinacional britânica, com sede em Londres. Arredia, dura e incisiva, seu esporte favorito é aterrorizar seus funcionários. A única extravagância que ela se permite é sair para as baladas mais concorridas da...
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— Estou preocupado com a minha filha. Ewan pendurou o casaco em um cabide de seu closet, enquanto retirava os sapatos desajeitadamente de seus calcanhares.
— Nossa filha, Ewan! A Maya também é minha. Emma o recriminou com sua suavidade costumeira.
Tinham acabado de chegar em casa, após o embate com Kate. Ewan sentia-se rígido, os músculos do pescoço doloridos. Tudo o que precisava agora era de um bom banho quente. Tinha dirigido todo o trajeto para casa num silêncio tenso, as juntas dos dedos brancas sobre o volante.
— Eu sei, meu amor, me desculpe. Ele despiu a camisa e a calça e encaminhou-se para o banheiro. Sentou-se num banco estofado com couro macio, tirou as meias e enrolou-as num par antes de colocá-las para lavar. As boxers seguiram o mesmo caminho.
Desnudo, andou até o chuveiro e o ligou. Notou que Emma o olhava admirada com um brilho de excitação patente em seus olhos. Ele sorriu e mordeu o lábio inferior em seguida, mesmo sem saber, ela estava lhe dando ideias maravilhosas para mais tarde.
— Está tudo bem, querido. Emma o desculpou, envolta em um roupão, enquanto tirava a maquiagem ao seu lado, olhando-se no espelho.
Ewan entrando sob o fluxo de água quente, respondeu — É que esta mulher, mesmo tantos anos depois, continua me tirando do sério. Eu não me perdoo Emma, como eu pude ser tão cego! E se Maya ainda tem esse inferno dentro dela, é culpa minha por ter escolhido tão mal.
— Para de se torturar, Ewan! Como isso pode ser culpa tua? Você precisa aprender a olhar pelo lado bom.
—E existe isso nessa história?
Emma grunhiu frustrada. — Oh, Ewan! Às vezes você pode ser tão obtuso quanto a Maya.
— Elucide-me, por favor, minha querida esposa psicóloga. Fechou a água e pegou uma toalha para secar-se.
Emma achou melhor ignorar seu sarcasmo e continuar com o seu raciocínio. — Vocês, por exemplo, poderiam ter continuado num casamento infeliz. Tenho certeza de que você não se divorciaria dela, para não causar nenhum mal a Maya.
— Isso é bem provável. Ele concordou e saiu do box de vidro com a toalha enrolada na cintura estreita.
— Eu sei que sim, é da tua natureza! Mas o triste disso é que nós não teríamos nos conhecido, eu não teria me encantado por Maya e me apaixonado por você. Ela aproximou-se dele e beijou com suavidade seus lábios.
— E eu ainda sou completamente apaixonado por você, querida. Ewan aproximou-se dela e escorregou as mãos para dentro do roupão de Emma, tocando-a logo abaixo de seus seios. — Sou grato por ter te conhecido e por ter outra chance de ser feliz, com uma mulher fascinante como você, que me deu filhos maravilhosos. Te amo, Emma.
— Eu também te amo. Ela sorriu e acariciou cuidadosa os contornos de seu rosto. —Eu ainda fico caidinha quando você sorri e aparecem essas covinhas sexies.
