Maya Kendrick é a poderosa CEO de uma multinacional britânica, com sede em Londres. Arredia, dura e incisiva, seu esporte favorito é aterrorizar seus funcionários. A única extravagância que ela se permite é sair para as baladas mais concorridas da...
peço desculpas por andar tão ocupada esses dias e, demorar para publicar o capítulo. Tenho escrito entre as horas de trabalho, cozinhar e cuidar da minha filha. Tentar dormir também faz parte.
Espero que entendam,
Continuem acompanhando Rafe e Maya e comentem, por favor, não sejam tímidas. ... Eu adoro os comentários de vocês!
Beijos... :)
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Nem ela podia acreditar que teve a coragem necessária para levar seu plano esdruxulo a cabo. Quando começou a arquitetá-lo, o que a motivou foi à raiva insana e o ciúme atroz que sentiu por ser preterida. Sabia que sozinha não seria capaz de realizá-lo, então contatou um soturno vizinho seu que sabia ter hábitos, no mínimo considerados imorais e descabidos pelo resto da sociedade. O tal homem, caiu-lhe como uma luva, era perfeito para o que tinha em mente, já que fazia parte de um grande grupo que se dedicava a atividades ilícitas das mais diversas espécies. E quando ela lhe comentou que pretendia sequestrar o atual queridinho de Maya Kendrick, seus olhos só faltaram saltar de sua cara, como num desenho animado. Era certo que aquilo lhe renderia uma grana preta.
Tinha sido muito mais fácil do que esperava. Surpreendeu-lhe que toda a ação tinha sido muito rápida. Entre imobilizá-lo e drogá-lo não durara nem cinco minutos inteiros. Rafe com a sua típica gentileza e cavalheirismo beirava o ridículo. Homens não deveriam ser assim, pensava ela. Os homens que ela conhecia não eram assim. Eram brutos, ignorantes, maus. Homens que gritavam, batiam, cuspiam, escarravam e coçavam o saco. Rafe, apesar de seu tamanho e a coleção de tatuagens que exibia, era educado e delicado no trato e no falar. Não conseguia entender como um homem tão suave como ele, tinha dobrado tão facilmente a indomável Maya Kendrick.
Seu pensamento voava solto, enquanto assistia pacificamente com os braços cruzados, recostada no batente da porta, os seus comparsas amarrarem cuidadosamente Rafe desacordado à cama.
— Tomem cuidado! Ela os advertiu rispidamente. — Ele é uma carga muito preciosa.
Sabia que o tempo que tinham era curto e, logo ele acordaria de seu desmaio provocado pela droga que fora injetada em seu sistema. Assim que pode, mando os homens embora, pretendia ficar sozinha com ele.
Lembrava-se exatamente do que sentiu a primeira vez que o viu naquele pub. Primeiro tinha sido atraída pela altura e os ombros largos demarcados pela simples camiseta que usava. Mas quando ele se aproximou da mesa, acompanhado pelo frouxo secretário de Maya, Theo Parker e seus olhos cor de âmbar brilharam sorridentes, sentiu-se salivar. O homem não era um nerd qualquer, como outras centenas que trabalhavam na Teqron. Ela se fixou sua atenção nos antebraços tatuados e musculosos quando ele lhe estendeu a mão para cumprimentá-la, simpático.
Rafe se desesperou quando sentiu que a mão fria e determinada explorando dentro de sua calça. Seus músculos se tensionaram quase que imediatamente ao toque desconhecido e repugnante. Sua cabeça doía demais e, não conseguia manter seus olhos abertos por mais que tentasse. Sentia-se entorpecido, a boca seca e tomada pelo sabor metálico do sangue. Apesar de sua pouca consciência, sentiu seu corpo pesado e restrito de movimentos, tentou mover-se, mas notou que estava com as mãos e os pés amarrados à cama.
