Indiana Pov

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Pov Indiana

Os braços do Jason ao meu redor fez-me relaxar um pouco perante a chamada da minha mãe.

"Esta tudo bem contigo filha?" ouvi-a no outro lado da linha.

"Sim esta! Não que isso te seja muito importante para ti, mas esta!" respondi-lhe tentando ser o mais fria que podia.

"oh, filha! Sei que estas magoada comigo, Zangada e tudo mais. Mas eu adoro-te filha, e eu só queria saber como estavas. Todos estes meses eu nunca pude contactar contigo, só quero recuperar o tempo perdido." Disse e eu apertei ligeiramente o braço do jason tentando controlar a minha vontade de gritar-lhe.

"Mãe..." tentei manter a pouca paciência que me restava ainda com ela. "Tu sabes que é tarde demais para isso! Tu não só perdeste o pai como a mim também! Tu estragas-te tudo... não percebes?" levantei-me andando de um lado para o outro. Jason olhava-me sem expressão no rosto, simplesmente seguia-me com o olhar.

"Desculpa filha... Eu não sei o que te dizer para me perdoares, eu não agi bem na altura, mas eu estou perdidamente arrependida. Eu sei que devia ter logo começado a tomar os medicamentos, mas eu na altura estava perdida, Eu tive acompanhamento psicológico, só ai é que percebi que estava a agir mal. Desculpa Filha." Quando acabou a frase notava-se um Tom de choro na sua voz e isso fez-me desabar em lágrimas desligando a chamada. jason logo correu até mim abraçando-me fortemente tentando consolar-me, mas tudo o que conseguia fazer era chorar.

De Fundo começamos a ouvir uns passos, alguém estava a subir as escadas até ao telhado. alarmados olhamos um para o outro. Logo puxou-me pela mão até atrás de umas plantas que subiam uma trepadeira feita em canas. Jason fez-me sinal para ficar calada e quieta e assim fiz. Observei por entre os espaços da trepadeira o Sr. Que vigiava a escola, provavelmente estaria a fazer a ronda para verificar se estava tudo direito. O meu coração estava a mil e a cada passo que o homem de lanterna dava, mais perto estava de ter um ataque de coração. O Jason olhava-me e dizia com os lábios para ter calma, mas eu só o conseguia olhar aterrorizada pela hipótese de sermos apanhados, e depois expulsos da Faculdade. O Homem olhou para todos os cantos do terraço e depois continuou o seu caminho para as escadas. Quando o homem já não estava na nossa vista, suspirei de alívio e levantamo-nos saindo de trás das trepadeiras.

"Jason, tu disseste que não vinha cá ninguém! " bati-lhe de leve no braço.

"Ei, e não vem! Pelo menos não costuma vir, nunca o vi subir até cá cima." Deu de ombros sorrindo-me. O sorriso mais fofo que o vi mostrar. Não conseguia ficar chateada com ele. Agarrei-o no braço puxando-o para mim dando-lhe um leve beijo nos lábios e logo retribui o sorriso.

"É melhor irmos indo." disse e eu assenti. Logo ele juntou as nossas mãos entrelaçando- as. Não consegui evitar sorrir com o seu gesto. Não somos namorados, mas quase que agimos como um! Não que tenhamos que dar um nome ao que temos, mas... é Bom...

THE PAST  that brought us togetherWhere stories live. Discover now