Payne, meu nome agora é Payne

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Eu não tinha aparecido por aqui ainda e me desculpem, mas eu estou repostando a fic por enquanto, já que já tenho parte escrita, então está sendo uma coisa mais corrida. Boa leitura!

X

Evitei Niall durante aquele fim de semestre. Nossa formatura estava chegando e embora eu quisesse desesperadamente convidá-lo para ir ao baile comigo e deixá-lo bem longe de Josh, tudo ainda era muito doloroso e o simples fato de ter que encará-lo me causava dor.

Ele tentou falar comigo na escola durante os dias seguintes, mas eu simplesmente sorria e saia de perto, indo para casa sozinho pela primeira vez desde que começamos a estudar. Mas hoje ele conseguiu me alcançar, caminhando comigo até em casa e tentando puxar assunto.

– Sua carta de Oxford já chegou? – ele tentou e eu neguei com a cabeça, voltando o silêncio. – Eu achei que, talvez, sei lá, você fosse me convidar para ir ao baile. – ele recomeçou e eu continuei em silêncio. – Liam, você está agindo como criança, fale comigo! – ele já estava bem irritado.

­– Eu estou agindo como criança, Niall? – a raiva me dominou – Você não podia ficar um dia sem mim? Um maldito dia! – vi ele se encolher e percebi que tinha usado a minha voz de alfa com ele.

– Me desculpa, Li. – ele disse baixo.

– Você não me deve nada. – disse ríspido, virando as costas e entrando em casa.

Minha única preocupação durante aqueles dias foi em relação à carta da faculdade que estava para chegar, embora um certo garoto loiro ainda me tirasse o sono. Comecei a me sentir mal durante uma manhã chuvosa.

Sentia tremores pelo corpo e já sentia os efeitos de meu rut quando minha mãe invadiu meu quarto animada com a carta que eu tanto esperei em mãos. Eu fui aceito.

E embora aquela tenha sido uma grande notícia e tenha me deixado totalmente feliz, eu não tive muito tempo para comemorar. Logo me tranquei no quarto, preparando-me para ficar novamente sozinho durante os três dias seguintes.

Meu corpo queimava, fazendo-me suar diante das necessidades que se apoderavam de meu corpo, e eu já havia me liberado duas vezes, tirando momentaneamente a necessidade incontrolável de meu instinto, quando eu ouvi a voz dele do outro lado da porta.

– Li! – ele bateu na porta incansável. – Liam, por favor, me deixe entrar. – sua voz demonstrava sofrimento. – Eu quero te ajudar, Li. Por favor... – ele suplicou.

Abri a porta, sendo invadido por seu cheiro doce que praticamente me enlouqueceu, fazendo-me apertar o travesseiro em minhas mãos com toda a força para manter o controle sobre meus atos. Ele caminhou para mim e eu me afastei, fazendo-o parar.

– Achei que estivesse no baile. – disse baixo, com o maxilar travado devido ao esforço.

– Eu não tinha par para ir.

– Achei que iria com Josh. – disse ríspido, desviando o olhar.

– Ele até me convidou, mas não era com ele que eu queria ir. – revirei os olhos e ele se aproximou novamente, fazendo com que um rosnado saísse de minha boca. – Me deixe te ajudar. – ele tocou meu rosto, fazendo com que eu o encarasse.

– Eu vou te machucar. – disse entre dentes, prendendo minha respiração.

– Você nunca me machucou, Li. Vai dar tudo certo. Eu confio em você.

Ele tirou o travesseiro de minhas mãos com alguma dificuldade, tirando minha camiseta logo depois e segurando minhas mãos para em seguida colocá-las em sua cintura.

Dream with me - l.s (a/b/o)Where stories live. Discover now