Capítulo 11

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Blair: Clair?! – Ela se sentou, olhando o relogio. Passava das 3 – O que está fazendo?!

Clair: Você é virgem! Explica tudo, encaixa tudo! – Disse, como se fizesse todo sentido do mundo – Por que nunca me disse?

Blair: Bem, você nunca perguntou, só concluiu o contrario. – Disse, se sentando, exasperada – Não é algo que eu coloque no meu cartão de visitas. Aliás, quem te disse isso? – Perguntou, desconfiada.

Clair: Oh, garota, olhe minha cara de quem precisa de alguém pra me dizer alguma coisa. – Dispensou, se sentando nos pés da cama – É pior do que eu pensava. Pobre Chuck. – Constatou, com uma careta.

Blair: Eu não sei do que você está falando. – Respondeu, por instinto.

Clair: Claro que não sabe. – Dispensou, tirando o cabelo do rosto – Oh, Blair. Eu tinha entendido tudo errado. Sabe... Você não pode negar que eu sou inteligente.

Blair: Nunca neguei isso. É assustadora também. – Clair riu.

Clair: Eu poderia ajudar. – Blair hesitou, puxando o edredom – Não estou aqui pra julgar ninguém, longe de mim. Se um dia precisar da minha ajuda, é só você resolver me contar. Você é minha melhor amiga, é pra isso que eu sirvo. – Lembrou, e Blair hesitou.

Nate: Vamos lá, que diabo você quer aqui uma hora dessas? – Clair se virou pra Nate, que havia parado na porta, acordado pelo barulho da prima – Você chamou ela?

Blair: Não. – Admitiu.

Nate: Você precisa dela aqui? – Perguntou, cruzando os braços. Blair riu.

Blair: Agora não. Mas obrigada. – Clair piscou pra ela, discretamente.

Clair: Sendo o caso, vou voltar pra minha cama. Já sabe. – Blair assentiu e Clair se levantou – Nathaniel, é um deleite depois de tanto tempo finalmente voltar a ter você dormindo aqui. Isso é tão raro.

Nate: Eu te acompanho até o elevador. – Disse, falsamente gentil, apontando a saída pra ela. Clair foi em silencio a metade do caminho.

Clair: Desculpe, querido, perdi o costume e errei a porta, minha intenção era terminar no seu quarto. – Sussurrou, com o rosto inclinado pra cima, ficando próximo do pescoço dele. Nate sorriu de canto.

Nate: Descarada. – Ele parou, chamando o elevador.

Clair: Faz um tempo. Não queremos perder o jeito. – Lembrou, e o sorriso dele se abriu.

Nate: Seria terrível. – Disse, baixando o rosto pra encará-la. Os dois se encararam por um instante, ele ainda com o sorriso de canto, em seguida ele olhou a boca dela, que mordia o canto do lábio – Um dia desses, Clair... – Prometeu, e o elevador chegou.

Ele se afastou um passo e ela riu de leve, entrando no elevador. Ainda levou um tapa ardido na bunda dele antes de entrar, o que a fez rir, digitando a senha de casa. Ela amparou um dos braços na parede do elevador, ambos com um sorriso sacana no rosto.

Clair: Um dia desses, Nate. – Concordou, e enquanto esperava o elevador fechar, passou o braço distraidamente pela lateral da coxa, erguendo a camisola já curta e revelando o alto da coxa e a renda minúscula da calcinha também vermelha. Nate apenas olhou o gesto, encarando a prima em seguida, que piscou pra ele.

Então o elevador se fechou. Ele balançou a cabeça negativamente, ainda sorrindo, e voltou pro quarto. Era uma família estranha.

O resto da semana passou sem maiores alterações. Rose continuava calada, o que agoniava Melanie e sufocava Harry, uma vez que ele não podia resolver nem queria que a filha resolvesse. O rosto de Blair aos poucos tomou o tom normal novamente. Chuck e Blair não tornaram a brigar. Todos se preparavam para o feriado de ação de graças, que como por tradição seria na torre branca.

Último Ato - Efeito Borboleta (Livro 5) [H.S]Hikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin